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O pronunciamento nacional de rádio e televisão feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira, 24, foi recebido por uma série de críticas de políticos no Twitter. No discurso, Bolsonaro criticou a quarentena imposta por Estados pelo coronavírus e defendeu a volta do País à "normalidade".
Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apontado como possível adversário de Bolsonaro nas próximas eleições presidenciais, o pronunciamento "mostra que há poucas esperanças" de que o presidente "possa exercer com responsabilidade e eficiência a Presidência da República". "Os danos são imprevisíveis e gravíssimos", criticou. Dino anunciou também que manterá no Maranhão "todas as providências preventivas e de cuidadomaior casa de apostas do mundoface do coronavírus".
PublicidadeO governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que Bolsonaro é "desconectado das orientações dos cientistas do mundo e das ações do Ministério da Saúde". Casagrande afirmou que o presidente "confunde a sociedade, atrapalha o trabalho nos Estados e municípios, menospreza os efeitos da Pandemia". "Mostra que estamos sem direção", tuitou.
A líder do PSL na Câmara e ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (SP), chamou o presidente de "irresponsável, inconsequente e insensível" e que ele "erra e se orgulha do erro estúpido". "Em relação ao pronunciamento do PR sobre o CORONAVÍRUS concluo: @jairbolsonaro foi IRRESPONSÁVEL, INCONSEQUENTE E INSENSÍVEL! O Brasil precisa de um LÍDER com sanidade mental. Todas as chances que o PR teve de acertar ele mesmo jogou fora. ERRA E SE ORGULHA DO ERRO ESTÚPIDO", publicou.
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) afirmou que o discurso foi "gravíssimo" e põe "todo o Paísmaior casa de apostas do mundorisco" . O deputado David Miranda (PSOL-RJ) afirmou que o discurso "impõe uma tarefa de sobrevivência a todos". "É uma questão de vida ou morte derrubá-lo. É tirar Bolsonaro para salvar o País", afirmou.
Para o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), a fala foi "uma calamidade política, desrespeita orientações da comunidade científica, das ações do ministro da Saúde, do planeta".
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