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O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que tomou posse nesta segunda-feira, 2, no Palácio do Planalto, acusou o governo de Jair Bolsonaro (PL) de apagar o registro de obras que ainda não estavam concluídas dos sistemas do governo federal. "Obras foram apagadas dos arquivos como se tivessem sido concluídas", explicou no discurso de posse.
"Creches com apenas 70% de conclusão foram apagadas do sistema, e o problema, repassado para os municípios. Não. Isso é um problema nosso. Vamos resolver logo no início", prometeu.
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Em declaração exclusiva ao Terra, o ministro disse que a situação é uma prova da forma que o governo anterior trabalhava. "Não chega a ser má-fé, mas era um conceito do governo federal, que entendia que havia cumpridoapostas copaparte e não precisava mais acompanhar [as obras]", afirmou. "Era um conceito de sociedade, da coisa pública, de não priorizar escola, saúde. Não era importante para eles".
Por causa disso, Rui revelou ainda que o governo não tem um número exato de obras paradas no País.
Em coletiva de imprensa, logo após a posse, o ministro mencionou ainda obras do programa Minha Casa Minha Vida que, por detalhes, não foram entregues.
"Alguns [condomínios] estão prontos, mas falta acesso, por exemplo. Tem apartamentos com quase cinco anos sem ninguém morando porque não há como acessar os prédios. Por falta de 10%. Nós buscaremos resolver esse problema, hierarquizando as que têm maior percentual de execução", detalhou.
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