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O governo negocia uma alternativa de financiamento aos sindicatos, mas não deverá incluir na medida provisória que irá alterar pontos da reforma trabalhista a volta do imposto sindical, como gostaria o setor.
Em reunião na manhã desta quarta-feira, o presidente Michel Temer discutiu o tema com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente da Força Sindical.
Publicidade"Eu falei da dificuldade que seria a recomposição do imposto sindical por parte da Câmara. Isso precisaria ser muito bem trabalhado pelo deputado Paulinho", disse Rodrigo Maia ao chegar na Câmara depois do encontro no Palácio do Jaburu. "Agora, sem a reconstrução dos deputados... isso não é tema que agrade à Câmara".
O fim do imposto sindical --a cobrança de um dia de trabalho de todos os trabalhadores, redistribuída entre os sindicatos-- não estava previsto no projeto de lei com mudanças trabalhistas enviado pelo governo, mas foi incluído pela Câmara, assim como outras alterações.
Para acelerar a sanção da lei, o Palácio do Planalto fez um acordo com o Senado de enviar uma medida provisória com modificações nos pontos que os senadores não concordam --a volta do imposto sindical não está entre eles.
No entanto, as centrais sindicais pressionam o governo para encontrar uma alternativa de financiamento, mesmo que não seja a volta do imposto.
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