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Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o impeachment "é um processo doloroso para todos e extremamente constrangedor e às vezes até vexatório". Ele ressaltou que os dois processos de impeachment que o país viveu chegaram ao final. "Talvez falte um pouco de força das nossas instituições para dar cabo a isso antes". A declaração foi dada à imprensa no Instituto de Direito Público de São Paulo, onde o ministro deu uma aula aberta na noite de hoje (29).
Questionado sobre a possível permanência da presidenta afastada Dilma Roussef, Mendes somente disse que o importante é que a questão do impedimento seja definida. "Esse quadro de indefinição, que já dura bastante tempo, custa muito ao país. O impeachment, eu tenho a impressão até que nos seus primórdios aqueles que pensaram, os founding fathers, o modelo americano, eles não pensavam o impeachment para ter um resultado final. Em geral, o que se quer é,bônus de aposta grátis no cadastromeio ao processo de impeachment, quando ele se torna palpável, definitivo, que haja um desenlace, que as forças políticas cheguem a um acordo, renúncia ou coisa do tipo", disse.
PublicidadeGilmar Mendes disse que acompanhou o início do depoimento de Dilma pelo rádio e pela televisão. "Acho normal, acho importante que se exerça esse direito de defesa e que se afaste qualquer suspeita de restrição à proteção dos direitos, acho extremamente importante a presença dela no Senado", disse.
Sobre a afirmação de que o atual processo de impeachment é um golpe, ele disse acreditar que "isso é um jogo de retórica". "Não me parece que com tanta supervisão por parte do Congresso, Câmara, Senado, o Supremo acabou por regular tudo isto, agora o julgamento é presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, parece demasiado falar-sebônus de aposta grátis no cadastrogolpe", avaliou.
Julgamento TSE
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro comentou o processo de julgamento das contas de campanha de Dilma e Michel Temer. "Agora temos a troca de relatores, amanhã já acontece isso. O ministro Herman Benjamin assume no lugar da ministra Maria Thereza. Ele vai assumir então essas contas, essa relatoria".
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