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Declarado apoiador do impeachment, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou a aprovação do afastamento de Dilma Rousseff pelo Senado "um dia histórico" para o País, que marca "o fim de um longo e desgastante processo".
"O processo terminou. Agora é hora de virar a página, deixar as diferenças para trás, arregaçar as mangas e, de braços dados, reconstruir o Brasil", diz Skaf.
PublicidadePor meio de nota enviada à imprensa, ele disse que o processo de impeachment acirrou o debate político no Brasil e provocou a divisão do País. "Amizades foram desfeitas. Familiares brigaram. O Brasil se dividiu", diz a nota.
Segundo Skaf, a economia vive seus piores dias, com desemprego atingindo 12 milhões de pessoas e levando ao fechamento de "mais de 100 mil lojas e quase 10 mil fábricas". Mas, segundo ele, a confiança do brasileiro está sendo retomada.
"A reconstrução do Brasil demandará grande esforço da sociedade. O ajuste fiscal é a mãe de todas as reformas. O governo deve controlar seus gastos, eliminar os desperdícios e combater a corrupção. O equilíbrio fiscal deve ser feito sem aumento de impostos. Os brasileiros não admitem aumento de impostos", afirmou.
Teto para os gastos públicos
Para ele, o Congresso deve ser rápidoroleta de posiçõesaprovar a proposta de emenda constitucional que institui um teto para os gastos públicos, limitando-o à inflação do ano anterior. "Não há alternativa. Se tivéssemos aprovado o teto há dez anos, a dívida pública, que hoje é de quase R$ 4 trilhões, estariaroleta de posiçõesR$ 700 bilhões, ou seja, seis vezes menor. Não gastaríamos os R$ 500 bilhões de juros por ano, e a taxa de juros poderia ser igual à do resto do mundo", disse.
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