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SÃO PAULO - O líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Chico Alencar, não escondejogos para jogar com amigos no pcantipatia pelo governo da presidente Dilma Rousseff, mas critica a estrutura do documento que defende o pedido de impeachment da petista e que foi acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na quarta-feira (2). Ele não espera que o processo seja aprovado por conta do peso da base aliada.
“Como é preciso ter no plenário da Câmara 343 votos favoráveis ao impedimento, acho muito difícil o processo ir adiante a não ser que o governo esteja muito mais desconstruído do que imaginamos”, explica. “A conjuntura está muito dinâmica, mas acredito que o impeachment não tem votos no plenário para prosperar.”
Publicidade“O problema do pedido é que ele tem um vício de origem, que afeta ajogos para jogar com amigos no pccredibilidade. É o fato de ter sido acatado por Cunha, o questionadíssimo presidente da Câmara, como evidente retaliação à decisão do PT de não protegê-lo no conselho de ética. Isso configura um vício de origem muito grave”, afirma Alencar,jogos para jogar com amigos no pcentrevista a O Financista.
Ele destaca que o atual modelo do impeachment não agrada nenhum parlamentar do PSOL. “Não faremos campanha ‘Fica Dilma’, mas também não vamos nos mobilizar a favor desses elementos ultraconservadores que lembram a ditadura. Como é possível alguém não questionar a legitimidade de um processo de impeachment acatado por Cunha que está afogadojogos para jogar com amigos no pclama de corrupção?”, questiona.
O líder do PSOL considera que a minoria da população entende que as "pedaladas fiscais", que são repasses atrasados da União a bancos públicos para o pagamento de subsídios e benefícios sociais, são elementos que afetam seu dia a dia a ponto de optarem por apoiar a saída da presidente. “O que pode dar fôlego ao impeachment é a crise e os seus efeitos, como o desemprego, por exemplo”, diz Alencar.
Sobre uma eventual saída de Dilma do comando do Palácio do Planalto, o deputado destaca que o vice-presidente, Michel Temer, não estabeleceria muitas mudanças, já que ele é o vice-presidente das pedaladas. “Colocar Temer no comando do Planalto é mudar o timoneiro, mas não representa nenhuma diferença na engrenagem do navio.” O parlamentar observa ainda que o peemedebista, que sempre primou pela discrição, deve estar aguardando o momento certo para agir.
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