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Parlamentares começaram a circular hoje (12) mais tarde pelos corredores da Câmara dos Deputados, por volta das 10h, devido ao atraso na conclusão da votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que varou a madrugada e só terminou por volta das 6h30 da manhã. Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade movimentou a Casa, chamando a atenção de servidores e profissionais da imprensa que já estavam no local. Ele liderou um grupo de sindicalistas de várias regiões de São Paulo, que entoaram gritos de guerra, tendo como refrão “Quadrilha do PT, arruma a mala ai!”, para comemorar o afastamento da presidenta.
“Com a votação no Senado, [o mandato de Dilma] está sepultado. Ela tem que arrumar outro emprego”, afirmou Paulinho. O grupo, que começou a caminhada a partir do Anexo 2 da Câmara seguiu até o Salão Verde, onde soltaram uma fumaça amarela que tomou todo o ambiente. Sobre a expectativa com o governo de Michel Temer, Paulinho afirmou que é preciso dar resposta rápida que reverta a situação econômica do país. “O grande problema do país foi a política econômica do governo Dilma que destruiu o Brasil”, disse.
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Um dos desafios que parlamentares terão, na eminência do novo governo, está relacionado ao comando da Câmara. Desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado da presidência da Casa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a vaga foi ocupada por Waldir Maranhão (PP-MA), antes primeiro vice-presidente da Mesa. Na última segunda-feira, o pepista suspendeu as sessões da Câmara que aprovaram o afastamento de Dilma, e dez horas depois, anulou a decisão, provocando reaçõesmelhor site de apostas onlinetoda a Casa.
“Acho até que ele (Maranhão) será cassado pelo conselho de ética mas é um ato demorado. Estamos tentando construir uma alternativa que ele fique na presidência, mas sem exercer a função que seria exercida pelo (deputado) Beto Mansur (PRB-SP), que é o 1º Secretário da Câmara
]”, disse Paulinho. Apesar do parlamentar afirmar que há maioria favorável a esta opção, alguns partidos de oposição, especialmente o DEM, não concordam.
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