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Menos de 12 horas depois da aprovação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, senadores petistas já estão reunidos na Casa. Em um encontro da bancada do PT no Senado, parlamentares aliados ao governo tentam definir uma estratégia para a tramitação que agora começa uma nova fase: de instrução e julgamento.
O reforço pelo apoio a Dilma contará com deputados. Ainda que na Câmara, os trabalhos sobre o impedimento estejam encerrados, deputados da legenda de Dilma também marcaram uma reunião para 13h e, no final do dia, senadores e deputados devem se encontrar como o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) que tem assumido, ao lado de líderes do PT e do governo, os discursos mais enfáticosgolbet apkdefesa do atual governo explicou que a proposta é “tentar reverter a situação”.
PublicidadeA proposta defendida pelo petista é pela convocação de uma Constituinte exclusiva, “para permitir uma profunda reforma política do país”. O parlamentar disse que já está claro que os atuais deputados e senadores não têm interessegolbet apkmudar as regras do jogo e, para driblar esse cenário, deveriam ser eleitos, diretamente, um grupo de constituintes que teriam mandato de 1 ano a partir de março de 2017.
“A lei votada por estes constituintes seria chancelada pela populaçãogolbet apkum referendo”, defendeu o petista que aposta que as novas regras passariam a valer nas próximas eleições majoritárias. “Para tirar desta crise uma mudança estrutural e garantir governabilidade a qualquer presidente a partir de 2018”, acrescentou.
Para Fontana, a presidente não cometeu crime de responsabilidade o que torna o resultado da votação “muito grave” e comprovadamente a consequência de um acordo de cúpula.“O golpe é para proteger corruptos e não para combater a corrupção. Estes deputados viramgolbet apk[Eduardo] Cunha e [no vice-presidente da República] Michel Temer a possibilidade de um acordo para travar as investigações”, acusou.
Um dos nomes alvos da crítica do petista é Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade e um dos parlamentares mais críticos ao governo Dilma. No Salão Verde, logo pela manhã, Paulinho, defendeu a abertura do segundo pedido de impeachment da presidente, com aceitação dos argumentos apresentados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Durante os 180 dias lá [enquanto o Senado investiga provas e documentos e a defesa de Dilma] nós continuamos aqui com a outra comissão”, disse.
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