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O Bradesco pediu hoje (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para apreender um carro Lamborghini Aventador que pertence ao senador Fernando Collor (PTC-AL). O veículo foi apreendidob1bet bônusuma das fases da Operação Lava Jato, mas foi devolvido ao parlamentar por uma decisão da Corte. O carro é avaliadob1bet bônusmais de R$ 3 milhões.
Ao Supremo, os advogados do banco explicaram que a empresa Água Branca, ligada ao senador, deixou de pagar as parcelas do financiamento do carrob1bet bônusjunho deste ano. Segundo o banco,b1bet bônus2014, Collor fez, por meio da empresa, um financiamento de R$ 1,6 milhão, que seria pagob1bet bônus60 parcelas de R$ 39,3 mil. Como as parcelas deixaram de ser pagas, a instituição bancária recorreu à Justiça de São Paulo para tomar o carro, mas a decisão do STF impediu a apreensão da Lamborghini.
PublicidadeQuatro carros de luxo - entre eles a Lamborghini - foram apreendidos na residência do senadorb1bet bônusjulho de 2015, durante a Operação Politeia, um dos desdobramentos da Lava Jato. A apreensão dos carros foi requerida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O procurador acusa Collor de receber cerca de R$ 26 milhões de propinab1bet bônuscontratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Pelas acusações, o senador foi denunciado ao Supremo pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em outubro do ano passado, o ministro do STF Teori Zavascki atendeu a pedido da defesa de Collor e determinou que a Polícia Federal devolvesse uma Ferrari, uma Lamborghini, um Land Rover e um Bentley ao parlamentar, que deverá guardá-los sob a condição de fiel depositário. Os advogados alegaram que os carros de luxo precisam de cuidados especiais e não podem ficar no depósito da PF.