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O pecuarista José Carlos Bumlai negou o interesse pela compra de um terrenoblaze aSão Paulo para a instalação do Instituto Lula. O depoimento foi prestado na condição de testemunha de acusação no processoblaze aque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu na Operação Lava Jato.
A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) diz que Bumlai foi o primeiro interessado na aquisição do terreno. O depoente negou a versão dos procuradores. "Eu vi na imprensa que acharam um documento que dizia que eu era o comprador. Já declarei na Polícia Federal. Eu declinei [...] porque não tinha condições financeiras para comprar. Aí depois apareceu esse documento com meu nome, mas eu não assinei esse documento".
PublicidadeBumlai disse ainda que não participou da busca por um terreno que se encaixasse nos requisitos para a construção do instituto.
O pecuarista disse que ficou sabendo do plano de criação do instituto por meio da ex-primeira-dama Marisa Letícia que morreublaze afevereiro deste ano. "O Instituto Lula surgiu de uma conversa com a dona Marisa. Eu não sabia como funcionava isso aí, a não ser o que havia sido feito pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso".
Bumlai contou que a ideia da ex-primeira dama era levantar um local para guardar os presentes que o petista ganhou na épocablaze aque era presidente da República. "Algo como um museu que eles queriam montar", completou.
Segundo o pecuarista, Marisa pediu a ele que arrumasse outros dez empresários para participar do processo. "Era fazer algo semelhante ao Instituto Fernando Henrique. Mas eu não tinha a menor condição de arrumar dez empresáriosblaze aSão Paulo e nem liberdade para expor [o assunto]", relatou o depoente.
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