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O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse nessa quinta-feira (16) desconhecer o contexto que levou à inclusão de seu nome na segunda "lista de Janot" – como foi apelidado o documento contendo os 83 pedidos de abertura de inquérito registrados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Primeiro, estou contratando um advogado para que possa ter acesso a esse processo e o conhecimento nos fatos dos quais fui citado", afirmou,betobet appentrevista coletiva no Palácio Iguaçu, sede do governo estadual,betobet appCuritiba.
PublicidadeAlém do tucano, mais quatro governadores foram mencionados nos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem, no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras. São eles: Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Renan Filho (PMDB), de Alagoas; Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais; Tião Viana (PT), do Acre; e Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro. Mesmo sob sigilo, as informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, na noite de ontem.
"Estou absolutamente tranquilo, confio plenamente na Justiça e sou o maior interessado de que isso seja profundamente, detalhadamente, o mais rápido possível investigado. Acredito que assim como vários outros citados já tiveram seus processos arquivados, o meu processo terá o mesmo destino", prosseguiu.
De acordo com o telejornal, Janot também pediu a abertura de inquérito sobre os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA). Há na relação, ainda, mais um ministro do presidente Michel Temer (PMDB-SP): Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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