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Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, voltou hoje (28) a afirmar ter sido pressionado pelo senador cassado Delcídio do Amaral para que seu pai não celebrasse acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Testemunha de acusação, Bernardo Cerveró foi ouvido pelo juiz substituto da 10ª Vara Federal Ricardo Leite na ação penalbetboo video bingoque Delcídio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pecuarista José Carlos Bumlai e o banqueiro André Esteves, entre outros, são acusados de tentar comprar o silêncio de Nestor.
PublicidadeEle confirmou ter recebido uma primeira remessa de R$ 50 mil enviados por Delcídio como uma "ajuda à família", mas disse não ter ficado com a quantia. O dinheiro teria sido devolvido a Edson Ribeiro, então advogado de Nestor e intermediário do pagamento, para que ele cobrisse custos processuais.
Questionado pelo Ministério Público Federal (MPF), Bernardo relatou ter se encontrado pelo menos quatro vezes com o ex-senador Delcídio do Amaral para discutir o teor das tratativas que haviam sido iniciadas com os procuradores da Lava Jatobetboo video bingoCuritiba após a prisão de Cerveró,betboo video bingojaneiro do ano passado.
Em uma delas,betboo video bingoum encontro no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, "ele [Delcídio] diz explicitamente, ele me pede textualmente para não fazer delação. Que ele [Nestor] ia ficar refém dos procuradores", disse Bernardo.
Tais reuniões teriam ocorrido por incentivo de Edson Ribeiro, a quem Bernardo acusa de atuar contra os interesses do próprio cliente ebetboo video bingoprol dos de Delcídio, a partir do momentobetboo video bingoque passou a tentar demover Nestor Cerveró de fechar um acordo de delação premiada.
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