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A presidente Dilma Rousseff acusou nesta segunda-feira (7) a oposição de agravar a crise política e voltou a criticar o controverso mandado de condução coercitiva para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, executado na sexta-feira passada.
"Justiça seja feita: sempre o presidente Lula aceitou, ao ser convidado para prestar esclarecimentos, ele sempre foi. Não tem o menor sentido conduzi-lo sob vara para prestar depoimento se ele jamais se recusou a ir", afirmou Dilma,palmeiras globoesporte comvisita oficial a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
PublicidadeLula foi levado para depor na sexta-feira sob suspeita de ser beneficiário de dinheiro desviado de negócios envolvendo a Petrobras, aproximando ainda mais a Operação Lava Jato do governo Dilma.
No sábado, o juiz federal Sergio Moro, que autorizou a operação, emitiu nota oficial para justificar a ação. Criticado por alguns juristas e apoiadores do governo por suposto exagero, ele afirmou que a condução coercitiva faz parte de medidas investigatórias que visam o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex-presidente.
Dilma rebateu ainda a alegação do Ministério Público Federal e de Moro de que o mandado de condução coercitiva tinha como objetivo evitar eventual tumulto no caso de um depoimento previamente marcado de Lula.
"Não cabe alegar que estavam protegendo [o Lula]. Como disse um juiz, era necessário saber se ele queria ser protegido porque tem certo tipo de proteção que é muito estranho", afirmou Dilma, que no sábado visitou Lulapalmeiras globoesporte comSão Bernardo do Campo e, um dia antes, já fizera um pronunciamentopalmeiras globoesporte comdefesa do ex-presidente.
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