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A força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato investiga se o ex-deputado federal Eduardo Cunha usou propina para custear o casamento de uma de suas filhas, Danielle Cunha,simulador aposta esportiva2011. As suspeitas dos procuradores constam no pedido de prisão, deferido hoje (19) pelo juiz federal Sérgio Moro.
A linha de investigação foi aberta após a quebra do sigilo bancário de empresas ligadas ao ex-parlamentar, acusado de manter contas não declaradas na Suíça para ocultar recebimento de propinasimulador aposta esportivaum contrato da Petrobras no Benin, na África.
PublicidadeDe acordo com os investigadores, o custo do aluguel do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, para realização da festa foi de R$ 266 mil, mas não há registros de saquessimulador aposta esportivacontas bancárias que comprovem a origem dos recursos para o pagamento do serviço.
Segundo os procuradores, a pedido de Danielle, a nota fiscal do aluguel foi feitasimulador aposta esportivanome da C3 Produções, empresa ligada a Cunha e suspeita de lavar o dinheiro obtido ilicitamente por ele. Os pagamentos foram feitossimulador aposta esportivadepósito bancáriossimulador aposta esportivadinheiro.
"Embora a questão ainda mereça maior aprofundamento, resta claro que o dinheiro usado para o pagamento do casamento de Danielle Cunha era proveniente de crimes contra a administração pública praticados pelo seu pai, o ex-deputado federal Eduardo Cunha". afirmam os investigadores.
A prisão foi decretada na ação penalsimulador aposta esportivaque o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositadossimulador aposta esportivacontas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobrassimulador aposta esportivaBenin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.
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