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Quando era juiz da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, trocou supostas mensagens com o procurador Deltan Dallagnol nas quais discutiu iniciativa para tornar públicas informações da Odebrecht que eram mantidas sob sigilo, a respeito de corrupção na Venezuela, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo em parceria com o site The Intercept Brasil.
Tanto o ministro quanto a força-tarefaapostas on line e vitóriasCuritiba disseram não reconhecer as falas como autênticas. As supostas mensagens sobre o assunto enviadas pelo aplicativo Telegram tiveram inícioapostas on line e vitóriasagosto de 2017. No dia 5 daquele mês, segundo a reportagem, o então juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba sugeriu a Dallagnol que fizesse algo para tornar públicas informações da Odebrecht sobre o país vizinho, que sofria com o endurecimento do regime imposto pelo presidente Nicolás Maduro.
PublicidadeAs informações estavam sob sigilo por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo com a Odebrecht, fechado com autoridades no Brasil, Suíça e EUA, estabelecia que as informações só poderiam ser trocadas com outros países se os investigadores garantissem que não haveria nenhuma medida contra a empresa e seus executivos.
As mensagens atribuídas a Moro e aos representantes do Ministério Público Federal (MPF) mostram que alguns procuradores apontaram risco na abertura das informações, incluindo agravamento da situação política e social da Venezuela. Dallagnol teria dado a entender que os procuradores buscariam uma forma de contornar o acordo.
Ainda segundo a reportagem, algumas mensagens sugerem que a visita de dois procuradores venezuelanos ao Brasil foi vista como oportunidade para o vazamento de informações. Eapostas on line e vitóriasoutubro, Luísa Ortega Díaz, ex-procuradora-geral da Venezuela, publicouapostas on line e vitóriasseu site vídeos com trechos de depoimentos de um ex-diretor da empreiteira no país sobre contribuições a campanhas eleitorais de Nicolás Maduro.
Segundo o The Intercept Brasil, os diálogos foram enviados ao site por fonte anônima.
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