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O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),freebet qq groupmulher, a jornalista Claudia Cruz, e a filha do casal, Daniela Cunha, tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrados por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomadafreebet qq groupoutubro pelo ministro Teori Zavascki, mas só foi revelada nesta sexta-feira (8/1).
Além de Cunha e seus parentes, a medida também atinge três empresas ligadas ao deputado, entre elas a Jesus.com, que tem registrada entre seus bens um veículo da marca Porsche avaliadofreebet qq groupmais de 400 mil reais. As outras empresas são a C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, que tem Claudia Cruz como sócia, e a Rádio Satélite Ltda., que o deputado afirma ter vendidofreebet qq group2007.
PublicidadeA abertura dos dados foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga, no âmbito da Operação Lava Jato, a suspeita de que o deputado possui quatro contas bancárias na Suíça, as quais teriam sido abastecidas com verbas oriundas de propinas de negócios envolvendo a Petrobras. Os dados bancários e fiscais pedidos pela PGR abrangem o período entre 2005 e 2014, segundo a decisão.
Em outubro, a PGR já havia pedido ao STF que autorizasse a abertura de um inquérito para investigar as contas. Nos últimos meses, foram divulgados vários documentos, entre cópias de passaportes, gastos de cartões de crédito e extratos que apontam a ligação de Cunha efreebet qq groupmulher com as contas não declaradas na Suíça. As autoridades do país europeu bloquearam mais de 9 milhões de reais depositados nessas contas.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, que revelou nesta sexta-feira pela primeira vez a quebra do sigilos, a Receita Federal já enviou à PGR parte dos dados fiscais. Ainda segundo o jornal, foram essas informações que possibilitaram a autorização pelo STF do pedido de busca e apreensão cumpridofreebet qq groupdezembro na residência oficial da Câmara e outros endereços do deputado.
Uma reportagem do jornal publicada na quinta-feira já havia revelado que a Receita identificou indícios de um crescimento no patrimônio do deputado incompatível com os rendimentos da família de Cunha. Segundo o jornal, um relatório da Receita apontou "indício de variação patrimonial a descoberto" que alcançou pelo menos 1,8 milhão de reais entre 2011 e 2014.
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