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O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), justifica a escolha do partido de oposição à candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa pelo comando da Casa pela falta de opções. "Não temos condição de escolher um candidato de oposição ao Bolsonaro porque não tem", afirmou o ele ao Estadão/Broadcast.
A decisão da bancada petista, anunciada nesta segunda-feira, 11, chama a atenção porque Pacheco, líder da bancada do DEM, é o concorrente que tem o aval do presidente Jair Bolsonaro. Na Câmara, o PT aderiu à campanha do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ao comando da Casa justamente sob o argumento de que não poderia estar do mesmo lado do "candidato de Bolsonaro", que ali é Arthur Lira (Progressistas-AL).
PublicidadeNo Senado, o PT rejeitou uma aliança com o MDB, que deve lançar Simone Tebet (MDB-MS) na disputa. A senadora é vista como defensora da Lava Jato, o que gerou resistências entre os petistas. "Não nos agrada aqueles que professam esta fé. Esta fé não é a nossa fé", disse Carvalho. A bancada, formada por seis senadores, foi unânime no apoio a Pacheco.
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Com o apoio a Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o PT está ao lado do candidato do presidente Jair Bolsonaro?A pergunta que não quer calar:'se fosse do MDB, seria menos próximo ou mais próximo?'. O Rodrigo, pelo menos na conversa com a gente, se mostrou com muita qualidade individual. É uma pessoa com formação extraordinária, sereno, com capacidade de representar o Senado à altura. É óbvio que ele defende uma agenda liberal. Não temos condição de escolher um candidato de oposição ao Bolsonaro porque não tem. Estamos falando de eleição no Senado, e não do Brasil. Votamos várias pautas com a base do governo porque eram iniciativa dos próprios parlamentares. O interesse maior é diminuir o sofrimento das pessoas, ainda com prejuízo político para o PT.
Qual é esse prejuízo político?
O Bolsonaro tira vantagem, mas não importa. O que importa é diminuir o sofrimento das pessoas. Evitamos uma catástrofe maior e fomos responsáveis. Tem um custo essa responsabilidade. Nós perdemos a capacidade de fazer um discurso mais duro contra o Bolsonaro, mas isso ia adiantar o que para a vida das pessoas?
No MDB, a Simone Tebet (MS) tem o discurso de independênciabetnacional primeiro depositorelação ao governo. Como o sr. avalia essa candidatura?
Com respeito, mas qual foi a independência do MDBbetnacional primeiro depositorelação ao governo? Vamos ver a vida real, na prática. Vale o que se faz, não o que se diz. O MDB foi líder do governo. Esse negócio de mais ou menos independente não existe. Quem dá poder ao Bolsonaro é a base que ele constrói.
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