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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao tomar possepixbet bet3651º de janeiro, destacou a "necessidade de unir o País" e ressaltou que "não existem dois Brasis". Desde a campanha até esta semana, no entanto, Lula já fez ao menos oito falaspixbet bet365que invocou a ideia de confronto, nas quais sugere uma disputa entre grupos antagônicos na sociedade, tanto nas preferências políticas quantopixbet bet365relação a classes sociais.
Anteontem, Lula afirmou, no Rio, que a invasão das sedes dos três Poderes, no dia 8 de janeiro, foi obra dos "ricos que perderam as eleições". Em outras ocasiões, por exemplo, disse que o País tem muita tolerância com os "ricos" que sonegam impostos; que as responsabilidades fiscal e social são antagônicas "por causa da ganância das pessoas mais ricas"; e também que empresários "não trabalham".
PublicidadeEm seus primeiros governos, era constante o discurso contra as "elites", vinculadas, na época, ao PSDB, então principal adversário do PT. Em 2009, o petista afirmou que as eleições do ano seguinte seriam "nós contra eles", referindo-se ao adversário José Serra.
Segundo a especialistapixbet bet365estratégias para campanhas eleitorais e CEO do instituto de pesquisa Ideia, Cila Schulman, as falas do petista não contribuem para a ampliação do eleitorado durante o mandato. Para ela, Lula corre o risco de repetir o erro do antecessor, Jair Bolsonaro, que falava somente à base mais fiel.
"Não se trata de uma guerra de ricos contra pobres, mas de um posicionamento político que surgiu mais fortemente desde a Lava Jato e que reúne desde motoristas de aplicativo, pessoas da periferia que frequentam igrejas evangélicas, pequenos comerciantes e até quem trabalha na Faria Lima", afirmou Cila.
Embora Lula agora invoque o conflito entre ricos e pobres, economistas e empresários declararam apoio ao petista na campanha, como Horácio Lafer Piva (Klabin), João Nogueira Batista (Braskem) e Carlos Ernesto Augustin (agronegócio). No sábado, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que o setor está disposto a colaborar com o governo.
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