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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai viajar aos Estados Unidos ainda este ano para se encontrar o presidente norte-americano Joe Biden. A nova agenda internacional do petista, antes mesmo de tomar posse, foi informada nesta quarta-feira, 30, pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que é cotado para assumir o ministério da Fazenda e tem atuado como braço direito de Lula.
Segundo Haddad, o presidente eleito tem recebido "muitos convites de grandes potências" para encontros presenciais e virtuais. Um desses atores globais de destaque seria a China de Xi Jinping, que é a principal parceira comercial do País. O governo de Pequim teria convidado o presidente para uma visita presencial. O ex-prefeito, contudo, disse que Lula não deve ir ao gigante asiático ainda este ano pela dificuldade de comportar1xbet 1xbet appmeio às negociações políticas duas agendas internacionais de grande porte. "O presidente vai terminar o ano tendo conversado com as grandes potências do mundo e na melhor perspectiva para o Brasil", disse o ex-prefeito.
PublicidadeLula já esteve no Egito para a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP-27, e1xbet 1xbet appPortugal, onde se encontrou com o presidente Marcelo Rebelo de Souza. Em1xbet 1xbet apppassagem pelo País do norte da África, o petista fez um discurso enfático de defesa do Brasil como uma das potências do Sul Global, que deve agir como aliado dos países subdesenvolvidos, e disse que o País "está de volta" para discutir, sobretudo, as questões ambientais. Ainda segundo Haddad, a Argentina é outro destino de Lula neste ano. O presidente do País, Alberto Fernandes, é um importante aliado do petista e foi a primeira autoridade estrangeira a visitá-lo, logo após a vitória no segundo turno.
Haddad disse ter constatado na visita ao Egito e Portugal um "choque de credibilidade" provocado pela eleição de Lula, que deve atrair a atenção de investidores estrangeiros.
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EconomiaEscalado nesta semana para integrar o grupo de trabalho da economia na transição, Haddad disse que o clima nas negociações com o Congresso é "construtivo" e que os economistas do governo transitório ainda não deram início à construção do "arcabouço fiscal", que deve suceder a o teto de gastos. "É muito pouco tempo de tramitação da PEC (da Transição) para fazer uma substituição. A PEC é para, justamente, ganhar o tempo necessário para fazer a reforma tributária e encaminhar o novo arcabouço fiscal", disse.
"Nós temos uma perspectiva boa de aprovar a reforma tributária no ano que vem. Com a reforma tributária, a gente paralelamente remeta ao Congresso um novo arcabouço fiscal, que será coerente com a reforça que terá sido feito. Esta bem encaminhado tanto na Câmara quanto no Senado as duas propostas (de PEC). Uma delas vai contemplar governadores e o governo federal". afirmou Haddad.
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