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E-mails obtidos pela CPMI do 8 de janeiro revelam documentos de Mauro Cid indicando que a Ajudância de Ordens da Presidência da República teve acesso aos certificados de um segundo lote de joias entregues pelo governo da Arábia Saudita, que foram trazidas para o Brasil. As mensagens também expõem as tentativas de retirada do primeiro lote de joias, que foram apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos. As informações da jornalista Andréia Sadia, da GloboNews.
Os certificados indicam que as três primeiras joias foram adquiridas8 bet casino17 de outubro de 2021, ocorrendo 9 dias antes da retenção do primeiro conjunto de joias pela Receita. Somente o relógio teve8 bet casinoaquisição realizada previamente,8 bet casino16 de março de 2019.
PublicidadeAs aquisições foram realizadas na loja Attar United, uma revendedora oficial da marca Chopard na Arábia Saudita. O carimbo presente nos documentos revela que as compras foram efetuadas8 bet casinoRiad, a capital do país.
Planejamento para recuperar joias
Após 9 dias,8 bet casino28 de dezembro de 2022, os e-mails indicavam o planejamento para a tentativa de recuperar o primeiro conjunto de joias, que foi retido no Aeroporto de Guarulhos. No momento da apreensão, o valor estimado desse conjunto foi de R$ 5,6 milhões.
Sob instruções de Cid, o segundo-tenente Cleiton Henrique Holzschuk, que naquela ocasião ocupava o cargo de coordenador administrativo da Ajudância de Ordens, enviou um comunicado ao então diretor da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes.
No ofício, Cid determinava que o conjunto de joias contendo "colar, par de brincos, anel e relógio de pulso, conforme certificado de autenticidade Chopard" fosse retirado por um militar chamado Jairo, que também trabalhava para a Ajudância de Ordens. Uma hora mais tarde, às 13h38, Mauro Cid encaminhou pessoalmente o e-mail de Holzschuk ao chefe da Receita Federal, desta vez sem adicionar novo conteúdo.
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