lavagem de dinheiro casa de apostas-"Moro não fez nada pela segurança", diz governador do DF

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Ibaneis Rocha critica ex-juiz da Lava Jato por não ter liberado verbas e por ter tirado dos Estados crédito sobre queda na criminalidade
24 jan 2020 - 05h11
(atualizado às 07h41)

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), critica a atuação do ministro Sérgio Moro no comando da segurança pública. Segundo ele, Moro não libera verbas aos Estados e não ouve os secretários estaduais na hora de formular políticas públicas para a área. Rocha também diz que a redução nos índices de criminalidade no País não pode ser creditada ao governo federal.

"E ele (Moro) ainda teve a covardia de dizer que os resultados da segurança são por conta do trabalho dele e não por conta dos governadores e dos secretários estaduais, o que nos incomodou muito", disse, falandolavagem de dinheiro casa de apostasnome de outros governadores com quem mantém contatos diários pelo Whatsapp.

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
Foto: José Cruz/Agência Brasil -26/3/2019 / Estadão Conteúdo

Foi por meio de um grupo com outros governadores no aplicativo de troca de mensagens, segundo Rocha, que começou a ser combinado que seria levado ao presidente Jair Bolsonaro o pedido de recriação do Ministério da Segurança Pública. "O Anderson (Torres, secretário de Segurança Pública do DF) foi (para a reunião dos secretários, na quarta-feira,lavagem de dinheiro casa de apostasBrasília) com determinação minha, acordado entre os governadores".

Em entrevista ao Estado, Rocha reclama de Moro por ter transferido, no início do ano passado, líderes de facções criminosas para o Distrito Federal, entre elas Marcus Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). "Daqui a pouco, nós vamos ter o PCC tocando fogolavagem de dinheiro casa de apostasBrasília e o Moro não está nem aí para isso."

Estou trabalhando isso desde o ano passado. Meu secretário foi para a reunião (de quarta-feira) orientado por mim e desde o ano passado vocês têm me ouvido falar que o ministro Moro pode conhecer muito - e eu reconheço que ele conhece - de combate a corrupção, mas de segurança pública ele não entende nada.

Foi uma pauta desde o período da manhã (de quarta), o Anderson (Torres, secretário de Segurança Pública do DF) foi com determinação minha, acordado entre os governadores. (O assunto) Foi tratado no fórum dos secretários de segurança. No final do fórum, eles fecharam a pauta, foi pedida a reunião com o presidente Bolsonaro e os secretários foram para fazer o pedidolavagem de dinheiro casa de apostasnome dos governadores dos Estados. Foi uma pauta totalmente acordada. Não tem nada de desrespeito ao ministro Moro, é uma pauta republicana,lavagem de dinheiro casa de apostasfavor da sociedade brasileira, que eu defendo abertamente.

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A gente trata no fórumlavagem de dinheiro casa de apostastodos os momentos. Todos os governadores postam as suas ideias e eu coordeno esse whatsapp 24 horas.

Se você olhar no site do Supremo Tribunal Federal, tem uma ação movida por nós governadores que sequer o dinheiro do Fundo Nacional de Segurança, que foi criado, ele (Moro) liberou. E ele ainda teve a covardia de dizer que os resultados da segurança são por conta do trabalho dele e não por conta dos governadores e dos secretários estaduais, o que nos incomodou muito. Os resultados que nós tivemos na segurança pública vêm da política que foi feita ainda pelo ex-ministro da Segurança Pública (Raul Jungmann, na gestão Temer), que vinha fazendo um belo trabalho.

O ministro (Moro) nunca fez uma reunião para tratar de segurança pública com os governadores. Essa (a recriação do Ministério da Segurança) é uma política de nós todos governadores. Não tem nada a ver com o Bolsonaro. E o grande erro, talvez um dos maiores erros do presidente Bolsonaro tenha sido não tratar a segurança pública com responsabilidade e ter ouvido os governadores nessa área. Eu sou um apoiador do presidente Bolsonaro mas eu posso garantir a você: os resultados que nós temos na área da segurança pública só não são melhores porque o ministro Moro não ouviu os governadores, não ouviu os secretários e não conhece de segurança pública.

Eu posso afirmar a você que a minha manifestação de ontem, a manifestação dos secretários, ela não tem nada a ver com a articulação do presidente Bolsonaro, ela tem a ver com a insatisfação da grande maioria dos governadores e com a insatisfação dos secretários de segurança dos Estados - todos nós que fomos desrespeitados pelo ministro Moro quando ele deu uma declaração no final do ano de que o resultado da segurança pública era trabalho dele, sem que não tivesse feito nada. Ele não fez nada pela segurança pública desse país.

Eu estou desde o ano passado batendo nisso. O meu secretário de segurança foi indicado porque ele tem uma proximidade com o Bolsonaro. Eu queria ter proximidade por conta da segurança pública. Agora eu estou com um problema com o Moro muito sério que é esse presídio federal que ele tem aqui (no DF). Aí veja o que aconteceu: eu tive uma tentativa de fuga que foi contornada pelo Exército, sem comunicar a Secretaria de Segurança. Aí, logolavagem de dinheiro casa de apostasseguida, eu tenho uma tentativa de fuga do presídio no Paraguai. O Marcola vai (é levado) para o nosso instituto de gestão hospitalar, sem comunicação com o secretário de Segurança. Daqui a pouco, nós vamos ter o PCC tocando fogolavagem de dinheiro casa de apostasBrasília e o Moro não está nem aí para isso.

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Fontes de referência

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