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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou por sequestro e cárcere privado três militares ou ex-militares acusados de sequestrar e torturar o advogado Paulo de Tarso Celestino da Silva, preso no final de julho de 1971 e desaparecido até hoje. Segundo a denúncia, a vítima era militante político contrário à ditadura militar e por isso foi preso e torturadoblackjack kazinoum imóvel situadoblackjack kazinoPetrópolis (Região Serrana do Rio) e conhecido como "Casa da Morte".
Os agentes acusados são Rubens Gomes Carneiro, conhecido como Boamorte ou Laecato, Ubirajara Ribeiro de Souza, conhecido como Zé Gomes ou Zezão, e Antonio Waneir Pinheiro Lima, apelidado Camarão. A pena-base para esse crime é de dois a oito anos de prisão, mas neste caso pode ser aumentada se a Justiça aceitar as circunstâncias agravantes apontadas pelos autores da denúncia.
PublicidadeSegundo o MPF, esse episódio configura crime contra humanidade e por isso não se submete à Lei de Anistia nem a regras de prescrição, conforme sentenças emitidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, que cobraram do Brasil a investigação e punição das violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar.
Paulo de Tarso nasceublackjack kazinoMorrinhos (GO),blackjack kazino26 de maio de 1944, e após se formarblackjack kazinoDireito passou a atuar como ativista político, na luta armada contra o regime militar. Na época deblackjack kazinoprisão havia sido eleito comandante nacional da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo de oposição à ditadura.
Segundo o MPF, Paulo foi preso e submetido a intensas agressões físicas e psicológicas. Primeiro ele foi torturado nas dependências do DOI-CODI/RJ, na Tijuca (zona norte do Rio), e depois levado para a "Casa da Morte", na rua Arthur Barbosa, nº 668 (atual nº 50),blackjack kazinoPetrópolis, onde foi vista pela última vez,blackjack kazinopoder dos denunciados.
Na "Casa da Morte" a tortura foi mais intensa, afirma a denúncia. Paulo foi obrigado a ingerir grande quantidade de sal, sendo posteriormente privado de ingestão de água por longo período, apesar de suas súplicas, conforme testemunhou Inês Etienne Romeu, outra ativista política presa e torturada no mesmo local: "Colocaram-no no pau de arara, deram-lhe choques elétricos, obrigaram-no a ingerir uma grande quantidade de sal. Durante muitas horas eu o ouvi suplicando por um pouco dágua."
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