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A pouco mais de meio ano da eleição municipal, a pesquisa Ibope sobre a disputa na capital paulista divulgada neste domingo, 22, animou tucanos, ampliou a pressão sobre o PT e sinalizou o isolamento do "bolsonarismo" no maior colégio eleitoral do Brasil.
Os pré-candidatos e dirigentes partidários ouvidos pela reportagem foram cautelosos ao comentar os números, mas reconheceram que o prefeito Bruno Covas (PSDB) cresceu no processo de enfrentamento ao coronavírus. A pesquisa foi encomendada pela Associação Comercial de São Paulo - o levantamento exclusivo é uma parceria do Estado com a associação e o instituto de pesquisa.
Publicidade"Não é o momento de discutir eleição, mas a pesquisa consolida o nome do Bruno e deixa claro que não há um plano B para o PSDB", disse o secretário da Civil da Prefeitura, Orlando Faria, um dos mais próximos auxiliares de Covas. No momentobete jogo de apostaque enfrenta uma luta contra o câncer e outra contra o coronavírus, o prefeito registrou 18% das intenções de voto, atrás apenas do deputado Celso Russomanno (Republicanos), com 24%.
A avaliação reservada entre os tucanos é que Bruno Covas tornou-se conhecido da população e entra na disputabete jogo de apostaposição privilegiada - ele já fechou com seis partidos embete jogo de apostacoligação e terá o maior tempo de exposição na propaganda eleitoral de rádio e TV. Os números, dizem dirigentes do PSDB, ajudaram a sepultar as articulações "conspiratórias". O prefeito mantém uma conversa com o Republicanos, que pode indicar Russomano como vice de Covas. Procurado, Russomanno não se manifestou até a publicação deste texto.
Pré-candidato do PSD, o ex-tucano Andrea Matarazzo também comemorou o seu resultado - 3% das intenções de voto. "Sou o único sem cargo público e sem tribuna. Está ótimo. O resultado do Bruno é recall do momento", afirmou o ex-vereador. A avaliação de Matarazzo é que Covas foi beneficiado pela grande exposição na mídia no enfrentamento ao coronavírus.
Com 9% das intenções de voto na pesquisa, o ex-governador Márcio França (PSB) também foi cauteloso ao comentar seu desempenho. Ressaltou que a pandemia do coronavírus "tende a turvar" qualquer coisa nesse momento, mas previu uma polarização. "São Paulo é tão forte que cria uma polarizaçãobete jogo de apostarelação ao Brasil", afirmou.
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