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O Palácio do Planalto montou uma central para identificar "fake news" nas redes sociais. Um grupo de cerca de 50 pessoas trabalha na Presidência e no Bloco A da Esplanada dos Ministérios no monitoramento do que viraliza na internet e pode atingir o governo. Sugestões de contra-ataque são repassadas para contas oficiais do palácio no Facebook, no Twitter, no Instagram e no YouTube.
A equipe formada por profissionais de comunicação "monitora" e "toma o pulso" das redes sociais durante todo o dia, mas só responde e se posicionapiz bettemas que o Planalto considera estar sendo atacado institucionalmente. O objetivo do grupo, segundo uma fonte da área, é "dar uma resposta oficial, despida de qualquer agressividade". A mesma fonte lembrou que o embate político-ideológico, no entanto, fica a cargo do perfil pessoal do presidente, se este assim decidir.
O carro-chefe da campanha de respostas e publicações do governo nas redes sociais é a conta @Secomvc, criadapiz bet22 de agostopiz betdiversas plataformas. Os "posts" funcionam como boletins institucionais, evitando confronto direto com oposicionistas ao Planalto.
A linha de montagem das reações do governo a informações tidas como "fake news" começa com os funcionários do "QG" do Bloco A da Esplanada, passa pela chefia da Secretaria de Comunicação, no segundo andar do Planalto, e,piz betalguns casos, chega ao presidente Jair Bolsonaro, que dá o tom das respostas.
Apesar de um dos objetivos deste núcleo oficial do governo ser o combate a informações distorcidas, ele nada está vinculado ao grupo ideológico ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o filho 02, que comanda a mídias sociais pessoais do pai, e que foi batizado como "gabinete do ódio", por causa do estilo beligerante que adotapiz betsuas postagens, muitas sob a inspiração do escritor e guru Olavo de Carvalho.
A mais ativa presença do governo é no Twitter, onde a conta @Secomvc tem número de maior de seguidores (28,8 mil) do quepiz betoutras redes. Em média, são feitos, diariamente, entre 10 e 12 posts informativos no canal, e um volume maior de pequenas interações com internautas, como comentários com "figurinhas" de um punho fechado ou da bandeira do Brasil. Ao todo, são mais de 2.460 tuítespiz betpouco mais de 1 mês.
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Desde a criação dos canais, houve uma grande interação nas redes sociais na polêmica de desmatamento e queimadas na Amazônia, que foi abordada até por veículos internacionais.
Já no dia dapiz betestreia, a Secom rebateu o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo, que usou uma foto de 2013 para denunciar incêndios que ocorrem na floresta amazônica. "Muita gente, inclusive famosa, está caindopiz betfake news! A desinformação está grande, mas estamos aqui para combatê-la. A foto é de um incêndio ocorrido no Rio Grande do Sul. Em março de 2013! Não pode ser usada pra falar da Amazônia. É fake news! Que bola fora, hein, @Cristiano", escreveu o perfil @Secomvc. E assim se repetiu o contraponto, inclusive com respostapiz betfrancês ao presidente Emmanuel Macron.
O pessoal do gabinete do @Secomvc apenas acompanhou a polêmica causada pelo filho 03, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que publicou na semana passada no seu Twitter uma foto adulterada da ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que ganhou notoriedade mundial por seu posicionamento contra o aquecimento global, mas não fez nenhuma intervenção.
A Secretaria de Comunicação do Planalto informou que a multiplataforma SecomVC é um canal com objetivo também de estimular a interação da população com o governo por meio de sugestões, comentários e mensagens. A própria página do Twitter diz "aqui vamos manter diálogo direto e combater às fake news".
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A equipe de comunicação do Planalto aposta na página "SecomVc" para rebater o que o governo considera Fake News. Depois de lançar a campanha "#AmazôniaSemFake", mais recentemente, a conta endossou a retórica bolsonarista na Assembleia-Geral da ONU. "O presidente @jairbolsonaro mostrou que, ao se afastar do socialismo, o Brasil possibilita um maior combate à corrupção. #BrasilnaONU", escreveu no Twitter.
A Secom não confirma o número de pessoas que atuam nas redes sociais oficiais do governo, aí incluindo o gabinete digital e o pessoal das agências de publicidade que têm contrato com o Planalto. As agências Isobar e TV1 produzem conteúdo para mídias sociais do Planalto.
Os contratos foram firmadospiz bet2015 e atualizados ano após ano. O governo Bolsonaro reajustou o valor que cada empresa deve receber: primeiro, de R$ 44 milhões para R$ 33 milhões anuais. Em abril, novo aditivo derrubou a cifra para R$ 26 milhões.
Filhos de Bolsonaro acompanham trabalho da CPI da Fake News
Ao mesmo tempopiz betque uma equipe monitora a disseminação de fake news nas redes, no Congresso os filhos parlamentares de Bolsonaro acompanham o trabalho da CPI da Fake News, que reúne deputados e senadores. Desde o início, a criação da comissão foi vista com ressalvas por governistas.
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No fim de semana, o deputado Eduardo Bolsonaro externou o que considera ser o real motivo da CPI. "Pouco importa a realidade, eles vão botar no relatório que Bolsonaro foi eleito com basepiz betfake news e então protocolarão um pedido de impugnação de JB (Jair Bolsonaro) no TSE e de impeachment na Câmara, que ficará a cargo do presidente Maia iniciar ou não", escreveu Eduardo napiz betconta do Twitter.
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) pediu para fazer parte do colegiado e tem marcado presença as reuniões do grupo. No último dia 10, questionou qual seria o fato determinado para a criação da CPI. Napiz betavaliação, não existe esse fato. O presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA), argumentou que a pauta da CPI é clara e tem como objetivo "investigar ataques cibernéticos que atentam contra a democracia". Flávio respondeu: "Totalmente amplo, não é?".