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O presidente do PSL, Luciano Bivar, entrou com representação à Mesa Diretora da Câmara Federal por suposta quebra de decoro contra Glauber Braga (PSOL), por chamar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de "juiz ladrão", enquanto prestava esclarecimentos sobre mensagens atribuídas a ele e à força-tarefa da Operação Lava Jato Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
A sessão, que durou mais de 7 horas, no dia 2, foi encerrada após a fala de Braga. "O senhor vai estar sim nos livros de História como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão. A população brasileira não vai aceitar como fato consumido um juiz ladrão e corrompido que ganhou uma recompensa por fazer com que a democracia brasileira fosse atingida. É o que o senhor é: um juiz que se corrompeu. Um juiz corrupto. O mais corrupto da história do Brasil", disse.
PublicidadeA declaração causou protestos de parlamentares da base aliada, que interpelaram o deputado do PSOL e, aos gritos, começaram a ofendê-lo.
Além da "ofensa a um membro do alto escalão do governo", o PSL afirma haver "a inexistência de situação de troca mútua de agressões, a denotar má fé no emprego das palavras, na tentativa de desestabilizar o oponente político, desferindo autêntico 'golpe-baixo'".
Defesa
O deputado Glauber Braga (PSOL/RJ) disse que considera que a representação do PSL "não vai ser recepcionada pelo Conselho de Ética (da Câmara)".
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