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A direção do PSOL vai pedir ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que o inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, permaneçam com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da legenda, Juliano Medeiros, a transferência do caso para o STF poderia retardar as investigações.
"Foi o MP-RJ que chegou até este ponto. Não faz sentido nenhuma medida que possa levar a um retrocesso", disse Medeiros.
PublicidadeA bancada do PSOL na Câmara pediu uma audiência com Toffoli para tratar do assunto. Segundo Medeiros, o partido também vai pedir ao STF que se mantenha atento quanto à possibilidade de interferências na investigação por parte do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
"Bolsonaro já demonstrou que tem disposição de interferircasas de apostas com depósitos baixosinvestigações que envolvam seus filhos", afirmou.
De acordo com ele, o PSOL não consultou a família de Marielle antes de tomar a decisão. Parte dos parentes da vereadora assassinadacasas de apostas com depósitos baixosmarço do ano passado defende a federalização do caso. A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge recomendou a federalização pouco antes de deixar o cargo.
Segundo a direção do PSOL, não existem evidências da participação direta do presidente no crime.
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