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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou nesta quinta-feira, 16, cinco governadores de "ingratos" por criticarem os vetos ao projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União. O petista mencionou o tema na cerimônia de sanção do projeto que regulamenta a reforma tributária no Palácio do Planalto.
"Os governadores, que são cinco maiores e que devem mais e que são ingratos porque deveriam estar agradecendo ao governo federal e ao Congresso Nacional, fizeram críticas porque alguns não querem pagar. A partir de agora, vão pagar", disse o presidente,saque minimo brabetreferência aos governadores Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo.
PublicidadeOs cinco Estados são os mais endividados do País e,saque minimo brabetcomum, são governados por políticos que fazem oposição a Lula. Somados, eles representam 90% das dívidas dos entes federativos. São Paulo é o Estado com maior passivo, com R$ 287,5 bilhões e,saque minimo brabetseguida, estão Rio de Janeiro (R$ 171,8 bilhões), Minas Gerais (R$ 157,7 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 99,6 bilhões) e Goiás (R$ 18,4 bilhões).
O Estadão procurou Cláudio Castro, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas, mas não obteve retorno. O governador Eduardo Leite preferiu não se manifestar.
Nesta terça-feira, 14, Lula vetou trechos de lei que regulamenta programa voltado ao pagamento das dívidas estaduais. Um dos parágrafos deixados de fora pelo presidente e que mais causou reações por parte dos governadores foi o que permitia a utilização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado pela reforma tributária, para abater uma parcela dos débitos.
Os governadores que publicamente criticaram os vetos de Lula foram Castro, Zema e Leite. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também rebateu o governador de Minas Gerais. Ele acusou o mineiro de se privilegiar com o aumento de 298% no próprio salário enquanto o Estado estavasaque minimo brabetregime de recuperação fiscal.
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