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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou-se hoje (7) contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 412/09, que pretende dar autonomia funcional e administrativa à Polícia Federal (PF), órgão atualmente subordinado ao Ministério da Justiça.
Nesta terça-feira, o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) aprovou o envio de uma comunicação à Câmaraaplicativo de cassinodesaprovação à proposta. Para Dodge, há "uma situação claraaplicativo de cassinoque um quinto poder ressurgiria desse modelo constitucional se essa PEC vier a ser aprovada, um modeloaplicativo de cassinoque um desses poderes teria a força e certamente a força armada".
PublicidadeDodge afirmou que a autonomia da PF teria o potencial de ameaçar o próprio Estado Democrático de Direito como conhecido no Brasil.
"A proposta, como enfatizado aqui [no Conselho], ela tem essa gravidade de alterar o modelo do Estado que temos. Parece simples a fórmula de autonomia funcional e administrativa, mas ela atinge o que há de mais essencial no modelo de separação de Poderes e no modelo de freios e contrapesos", disse a procuradora-geral da República durante a sessão do CSMPF.
A PEC 412/09 tem dividido opiniões ao longo dos anos, mas a defesa poraplicativo de cassinoaprovação ganhou impulso desde o início da Operação Lava Jato. O relator da proposta na Câmara, deputado João Campos (PRB-GO), apresentou parecer favorável àaplicativo de cassinoaprovação, argumentando que o Ministério Público e a Defensoria Pública já possuem a mesma autonomia pleiteada para a PF. "Logo, garantir a autonomia funcional, administrativa e orçamentária à Policia Federal significa dar tratamento paritário a essa instituição", escreveu o deputadoaplicativo de cassinoseu parecer.
O projeto tem origemaplicativo de cassinouma iniciativa da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), com a justificativa de afastar interferências políticas e garantir a autonomia de investigações.
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