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A secretária especial da Cultura Regina Duarte falou sobre seus primeiros 60 dias à frente da pasta e sobre a reunião com o presidente Jair Bolsonaro que selouaviator bet365permanência no cargo,aviator bet365entrevista à CNN Brasil, que terminou de maneira abrupta e tumultuada. Durante a entrevista, ela minimizou as torturas e mortes cometidas pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar, e entoou Pra Frente, Brasil, de Miguel Gustavo, jingle conhecido como um hino da seleção brasileira de 1970, ao vivo.
A atriz também questionou a importância de manifestações públicas a respeito de mortes recentes no setor cultural, como os escritores Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, os músicos Aldir Blanc e Moraes Moreira e o ator Flávio Migliaccio. Regina Duarte disse que "a cultura está acima dos partidos, das ideologias" quando perguntada sobreaviator bet365omissão a respeito da morte de grandes nomes das artes brasileiras nos últimos dias, e questionou: "Será que a secretaria vai virar um obituário?"
PublicidadeA atriz disse ter enviado mensagens particulares às famílias dos artistas mortosaviator bet365vez de prestar homenagens publicamente. "Ou o reconhecimento existe ou não existe. O país está cultuando a memória deles, não precisam da Secretaria de Cultura. Se eu amadurecer que é importante para a memória das pessoas, posso ter no site da Secretaria um obituário."
Duarte ainda relevou as mortes tanto no setor cultural quanto entre as vítimas da pandemia do novo coronavírus: "Na humanidade, não para de morrer. Se você falar vida, do lado tem morte. Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas, não desejo isso para ninguém. Sou leve, estou viva. Para que olhar para trás? Que horrível ficar arrastando cordéis de caixões. O covid está trazendo uma morbidez insuportável."
Sobre a reunião com o presidente da República, Duarte negou qualquer clima negativo e afirmou que o encontro se deuaviator bet365um "momento leve, descontraído". Sobre Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares e crítico público de Duarte, que participou da conversa com Bolsonaro, a atriz disse já nem acreditar mais que ele seja crítico das ações dela. "Deixa o Sérgio Camargo fazer o trabalho dele, eu não tenho nada com isso. Não vai cair no meu CPF as coisas que ele possa vir a fazer."
A secretária não negou que foi pega de surpresa pela recondução do maestro Dante Mantovani ao cargo de presidente da Funarte, mas afirmou que ele "parece um cara estruturado que conhece o setor". Duarte disse também não percebe qualquer tipo de hostilidade dentro do governo por parte da ala olavista. "Não sinto resistência do governo, sinto resistência da burocracia, das dificuldades das coisas andares. Uma sugestão de nomeação leva 4 semanas."
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