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A possível saída do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, poderia melhorar a governabilidade do presidente Jair Bolsonaro, mas colocarianova betrisco a popularidade do governo federal entre apoiadores. Essa é a avaliação feita por analistas ouvidos pelo Estado. Após a exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, o ministro marcou um pronunciamento para a manhã desta sexta-feira, 24.
O cientista político e professor da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Leon Victor Queiroz, traça um paralelo entre a popularidade alcançadanova betpoucas semanas pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e a exposição que Moro pode ter ao final da pandemia do novo coronavírus.
Publicidade"Bolsonaro fala muito sobre o caos que pode gerar a recessão econômica, com saqueamento de supermercados e aumento da violência. O ministro da Justiça e Segurança Pública é o mais indicado para combater esse problema. E Moro, ao contrário de Mandetta, já é conhecido", analisa Queiroz, que acredita que o ex-juiz da Lava Jato poderia se tornar,nova betum momento pós-pandemia, um oponente ainda mais forte nas eleições presidenciais de 2022.
O cientista político enxerga na possível saída de Moro uma "guinada do governo", que deixa a pauta anticorrupção para adotar um tom mais político de reeleição. "Uma das principais bandeiras do governo é o combate à corrupção, personificada no ministro Sérgio Moro. Se Moro sainova betmeio a uma aproximação de Bolsonaro a Roberto Jefferson, por exemplo, você vê claramente que a pauta anticorrupção está caindo e fica a pauta da manutenção do poder", analisa.
A permanência de Moro, de perfil mais técnico, deixa Bolsonaro "vulnerável" no campo político na avaliação da professora da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getúlio Vargas, Graziela Testa. Neste momento de queda de popularidade,nova betque o presidente parte para a estratégia de oferecer cargos a partidosnova bettroca de sustentação no Congresso, ter um ministro com perfil mais político poderia ajudar.
"Adotar uma postura mais política, negociando mais com o Parlamento, vai contra tudo o que ele defendia na campanha. A tendência é que ele perca apoio popular, mas ganhe apoio no Congresso. Resta saber se o Congresso ainda está disposto a dar o apoio depois de ter sido tão negligenciado o tempo todo", avaliou Graziela.
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