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Em cerimônia para a troca de comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, fez um discurso com uma série de recados ao governo sobre a crise política e as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Assim como Santa Cruz e outras autoridades, o presidente Jair Bolsonaro acompanhou o evento por videoconferência.
Sem citar Bolsonaro diretamente, o presidente da OAB afirmou que a situação do Brasil torna-se "ainda mais grave diante de posturas autoritárias que afrontam as determinações científicas e negam a realidade". Santa Cruz, que já protagonizou embates com o Presidente da República anteriormente, declarou que "ameaças institucionais e tentativas de desrespeito à Constituição não podem ser admitidas".
Publicidade"A democracia brasileira enfrenta enorme desafio. O cenário caótico na saúde pública tem sido aprofundado pela instabilidade política e a grave crise econômica que atravessamos. Infelizmente, hoje, ocupamos a segunda posição mundial no número de casos confirmados de pessoas infectadas pela covid-19. Até agora, mais de 22 mil vidas foram perdidas. Aproveito a oportunidade para prestar toda solidariedade aos familiares que perderam seus entes", disse Santa Cruz.
O presidente da OAB também afirmou que existe uma "enorme dificuldade de coordenação da crise sanitária". Ele disse, ainda, que há "uma falsa dicotomia criada entre cuidar da saúde e cuidar da economia, que coloca o paísaposta ganha fora do aruma das piores situaçõesaposta ganha fora do artodo o mundo".
"Também não conseguimos implementar medidas mais eficazes para manutenção de empregos e para salvar micro e pequenas empresas. Em consequência, o aumento de casos, do número de vidas perdidas, a instabilidade e o desemprego certamente vão dificultar, no futuro, a retomada da economia", criticou.
Para Santa Cruz, o Brasil sofre de duas principais patologias que precisa enfrentar, listando como as principais delas a da participação, que "acomete muitos brasileiros e brasileiras que desacreditam no valor do voto para a transformação política"; e da representatividade, que, de acordo com o presidente da OAB, "expressa o sentimento de muitos cidadãos por não se sentirem representados por aqueles que elegeram".
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