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O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) encaminhou, nesta quinta-feira, 18, um ofício endereçado ao Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, solicitando a apuração de potencial infração ética e a responsabilização do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, por ter ocultado informações sobre o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.
Como o Estadão divulgou mais cedo, Wassef afirmou,grupo de apostas esportivasao menos duas ocasiões no ano passado, desconhecer o paradeiro de Queiroz, que foi preso nesta quintagrupo de apostas esportivasum imóvel do advogadogrupo de apostas esportivasAtibaia, no interior de São Paulo. Segundo o delegado da Polícia Civil Osvaldo Nico Gonçalves, o ex-funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) morava na casa havia um ano. Wassef é advogado do filho do presidente no caso das 'rachadinhas', que levou à prisão que Queiroz, o que levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados - que poderia configurar tentativa de obstrução de Justiça.
Publicidade"O Estatuto da Advocacia e da OAB, Lei n. 8.906/94, dispõe ser dever do advogado proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia (art. 31). O código de Ética diz ainda que o advogado deve abster-se de 'emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana'. Ao mentir publicamente sobre o paradeiro de Queiroz, Wassef desonra nossa categoria", escreveu Contarato no documento.
O senador afirma ainda que os fatos narrados, ainda que potencialmente, 'ferem a dignidade e a moralidade da profissão de maneira pública, uma vez que associam o exercício da advocacia ao encobrimento de manobras espúrias'.
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'Rachadinha'Queiroz é investigadogrupo de apostas esportivasum suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio e por lavagem de dinheirogrupo de apostas esportivastransações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.
Em dezembro de 2018, o Estadão revelou que ele foi citadogrupo de apostas esportivasum relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentar R$ 1,2 milhão emgrupo de apostas esportivasconta de maneira 'atípica', o que arrastou o gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro para o centro de uma investigação do Ministério Público Estadual.
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