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Sergio Moro não é mais ministro da Justiça e da Segurança Pública. Ele deixa o governo após não concordar com a exoneração do delegado Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Em um discurso duro, Moro afirmou que houve "houve interferência política" do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e ele não poderia concordar com isso.
A exoneração de Valeixo, que era homem de confiança de Moro, foi uma decisão de Bolsonaro e aconteceu sem o consentimento do agora ex-ministro. Ele foi pego de surpresa com a publicação da decisão no Diário Oficial nesta sexta-feira e disse que não assinou a exoneração.
PublicidadeMoro elogiou Valeixo, disse que só assumiu o cargo no Ministério porque Bolsonaro havia prometido carta branca e que interferências na PF não aconteceram nem durante a Lava-Jato. "Ontem veio a insistência do presidente [para trocar o comando da PF]. Eu disse que seria interferência política e ele [Bolsonaro] disse que sim".
A discordância sobre o comando da Polícia Federal, que é subordinado ao ministro da Justiça, afeta a relação entre Bolsonaro e Moro desde agosto do ano passado, quando o presidente sinalizou pela primeira vez que gostaria de trocar o responsável pelas investigações da PF. Na época, interlocutores do governo conseguiram contornar a crise e impediram mudanças.
No anúncio debet 365 eleicaosaída, Moro se mostrou incomodado com as interferências do presidente na PF. Disse que Bolsonaro afirmou a ele,bet 365 eleicaoreunião na quinta-feira, que "queria uma pessoa de contato dele, para quem pudesse ligar".
Sergio Moro é um dos nomes mais populares do atual governo e com melhor aprovação. Ele aceitou o convite de Bolsonaro para ser ministro e abandonou a carreira de magistrado após ficar conhecido nacionalmente pelo trabalho no comando da Operação Lava Jato.
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