cassino demo de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) se recusou a fornecer a senha dos dois aparelhos celulares encontrados emcassino democela na última quinta, 18. A apreensão dos aparelhos e a falta de cooperação do parlamentar constamcassino demodespacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que pede à Procuradoria-Geral da República nova manifestação sobre a prisão do aliado do presidente Jair Bolsonaro.
A PGR denunciou Silveira no inquérito dos atos antidemocráticos por ameaças contra ministros do STF divulgadascassino demovídeos nas redes sociais. Em outra investigação - sobre "fake news' contra a Corte, a PGR sugeriu a aplicação de medidas restritivas alternativas à prisão, como a proibição de se aproximar das dependências do Supremo e uso de tornozeleira eletrônica.
PublicidadeNa decisão desta terça, 23, Moraes lista episódios posteriores à prisão de Silveira, ocorrida na noite de terça, 16, e à denúncia da PGR protocolada no dia seguinte. Os casos envolvem a discussão com uma agente da Polícia Civil no Instituto Médico Legal (IML) do Rio, declarações do parlamentar a manifestantes na porta do Batalhão e a descoberta de dois aparelhos celulares na cela do deputado na Superintendência da Polícia Federal do Rio.
"A realização de imediata perícia dos aparelhos apreendidos foi determinada, com solicitação de identificação dos proprietários dos "chips', transcrição de todos os seus dados e remessa dos laudos para o presente inquérito", apontou Moraes. "Segundo informações da Polícia Federal, o custodiado negou-se a fornecer as senhas de acesso aos aparelhos para a realização do trabalho da equipe de peritos".
Segundo o ministro, a ocorrência de diversos episódios envolvendo Silveira após a apresentação da denúncia por parte da PGR pode "gerar reflexos na instrução processual penal'. Por conta disso, o ministro solicitou nova manifestação da Procuradoria, inclusivecassino demorelação ao pedido de liberdade provisória do deputado.
Segundo o Estadão apurou, a apreensão dos aparelhos celulares repercutiu mal entre integrantes do STF e da PGR. A PF abriu um inquérito para investigar o caso. Pessoas que acompanham as investigações avaliam que a perícia nos aparelhos celulares pode revelar se Silveira, que foi policial militar do Rio, tem algum envolvimento com grupos de milicianos. A análise também poderá demonstrar a relação do deputado com o presidente Jair Bolsonaro e com dirigentes partidários.
Publicidade