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Mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) no inquérito dos atos antidemocráticos mostram que, enquanto ocupou o cargo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten recebeu aconselhamento do blogueiro Allan dos Santos, dono do portal 'Terça Livre'.
Em abril de 2019, o então secretário colocou o blogueiroblaze app de apostaum grupo de WhatsApp classificado por ele como "grupo de pensamento de mídia da Secom". Depois disso, os dois se reuniram e conversaram sobre a comunicação do governo federal, segundo apontam as conversas. Um dos encontros, de acordo com Allan dos Santos, foi para "transmitir alguns conselhos do Olavo" -blaze app de apostaprovável referência ao "guru" do bolsonarismo Olavo de Carvalho. "Na Secom, contem comigo", chegou a escrever o blogueiro a um interlocutor.
PublicidadeAs mensagens trocadas também mostram que o secretário contou com a ajuda do blogueiro quando entrou na mira da Polícia Federal sob suspeita de usar o cargo para direcionar verbas de propaganda do governo a clientes deblaze app de apostaempresa de publicidade. Wajngarten chega a mandar o que chama de "argumentos sintetizados" sobre o caso e pede: "me ajuda nas redes por favor".
Ao Estadão, o ex-secretário afirmou queblaze app de apostagestão na Secom foi "exclusivamente técnica". "Tanto não tinha nada nas conversas que não sou parte nesse inquérito. Não tenho nenhuma relação com Allan. Devo tê-lo visto não mais que 3-5 vezes. É dono de veículo, devo ter falado com o veículo 2-3 vezes. Hoje foi uma delas. Absolutamente nada além. Durante a minha gestão nenhum centavo foi investidoblaze app de apostablogs ou sites. Tudo através do Google", disse.
No último relatório parcial da Polícia Federal, enviado ao Supremo Tribunal Federalblaze app de apostadezembro, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro sugeriu a abertura de um inquérito específico para investigar os mecanismos usados pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) e os servidores do órgão que podem ter favorecido canais bolsonaristas e antidemocráticos com anúncios publicitários custeados pelo governo.
As suspeitas da PF sobre o possível direcionamento de verbas de publicidade para financiar páginas na internet dedicadas a promover manifestações contra a democracia vieram a públicoblaze app de apostasetembro do ano passado, ocasiãoblaze app de apostaque o Palácio do Planalto foi envolvido diretamente no inquérito pela primeira vez. O investimento de dinheiro público nesses sites também foi identificado pela CPI das Fake News.
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