betsson futebol-Violência contra alunos paulistas é crime, diz especialista

betsson futebol

Segundo Ariel de Castro Alves, coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, mais de 10 jovens foram apreendidos e agredidos
6 dez 2015 - 14h47
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

betsson futebol de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

As manifestações de alunos contra a proposta de reorganização das escolas estaduaisbetsson futebolSão Paulo mostraram uma nova força do movimento estudantil secundarista e evidenciaram a violência policial contra os adolescentes. De acordo com Ariel de Castro Alves, advogado e coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), mais de 10 jovens foram apreendidos e agredidos ilegalmente. Na opinião do especialista, alguns deles chegaram a ser torturados.

Siga Terra Educação no Twitter

Publicidade

Para a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, a ação de desbloqueio da avenida aconteceu porque os manifestantes "desrespeitaram a Constituição Federal, deixando de realizar o prévio aviso sobre os locais onde iriam atuar e bloqueando integralmente as grandes vias de acesso, de maneira a impedir o legítimo direito de ir e vir de estudantes e trabalhadores", afirmou,betsson futebolnota.

O artigo 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) impede que menores de idade acusados de cometer ato infracional sejam transportadosbetsson futebolcompartimento fechado de veículo policialbetsson futebolcondições que atentem contra a dignidade ou impliquem risco à integridade física ou mental do indivíduo sob pena de responsabilidade. Contudo, registros audiovisuais nas mídias sociais e na imprensa mostram diversos adolescentes sendo levadosbetsson futebolcamburões pela PM e até mesmo sendo algemados.

O estudante Francisco Musatti Braga, de 16 anos, da Escola Técnica de São Paulo ( ETESP), foi apreendido por policiais, levadobetsson futeboluma viatura para a 23ª DP,betsson futebolPerdizes, sozinho e relata seu tratamento pelas autoridades como "intimidador". Ele disse que um homem que estava detido na mesma delegacia teve que levar pontos na cabeça por ter sido atingido com um cassetete. 

"Tudo aconteceu num momento de confusão quando liberamos uma faixa para passagem de uma ambulância. Quando tentamos fechá-la novamente, a polícia não deixou. Eles foram algemar um menino no chão e eu tentei impedir", conta. O rapaz afirma que um policial o atacou com um cassetete: "Fui imobilizado com o cassetete e arrastado até uma moto, onde me algemaram. Depois, fui encaminhado para a delegacia e fui intimidado. Dois outros jovens foram presos no mesmo momento e os policiais e o delegado nos ameaçavam", completa. O jovem teve o apoio de seu pai, que foi à delegacia onde estava apreendido e de outros manifestantes. Para ele, a truculência só reforça o movimento e a união dos manifestantes.

Publicidade

A Súmula 11 do Supremo Tribunal Federal (STF) afirma que o uso de algemas só deve ocorrerbetsson futebolcaso de resistência e receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia. O que, na opinião de Alves, passa longe do que aconteceubetsson futebolSão Paulo. “São jovens que não estavam comentendo crimes, mas se manifestando pacificamentebetsson futebolvez de traficar ou fazer atos de violência”, relata.

Segundo Alves, a atitude da polícia militar se configura como um crime com pena de detenção. “O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirma que crianças e adolescentes não podem ser submetidos a vexame ou constrangimento”, questiona.

Casos de tortura

O MNDH pretende recolher todos os casos de abuso policial contra jovens e levar as denúnciasbetsson futebolbloco para a Ouvidoria da PM. “Nós vimos a atuação da polícia jogando bombas de gás lacrimogênio, espancando estudantes. Alguns casos podem se configurar, inclusive, práticas de torturabetsson futeboladolescentes”, denuncia.

O advogado explica que a tortura ocorre quando alguém é submetido a um intenso sofrimento físico e psicológico. Sobre o ato dos jovens, Alves defende que os estudantes estão exercendo um direito de manifestação e protagonismo juvenil.

Publicidade

Confira a nota da SSP na íntegra:

"A PM interveio quando os manifestantes desrespeitaram a Constituição Federal, deixando de realizar o prévio aviso sobre os locais onde iriam atuar e bloqueando integralmente as grandes vias de acesso, de maneira a impedir o legítimo direito de ir e vir de estudantes e trabalhadores. A SSP atuou para impedir que haja dano ao patrimônio, seja público ou privado, incitação de crime ou tumultos e badernas nas ruas, que prejudicam o acesso de milhões de paulistas ao trabalho. A Polícia Militar acompanhou os protestos para resguardar a integridade física de todos os cidadãos e o direito à manifestação."

Agência Brasil

Fontes de referência

  1. jogos de casino grátis caça níqueis
  2. casino com deposito de 5 reais
  3. copa online grátis

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações