h2poker-Da PGR à Amazônia, um histórico do desalinhamento de Bolsonaro comh2pokerequipe

h2poker

Desde a posse, presidente tem defendido ideias e projetos contrários aos apoiados por nomes como Sérgio Moro, Paulo Guedes e Hamilton Mourão
10 set 2019 - 08h10
(atualizado às 08h57)

h2poker de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

A decisão de Jair Bolsonaroh2pokerindicar Augusto Aras para a procuradoria-geral da República mostrou um desalinhamento não só com as demandas bolsonaristas, mas também com o PSL e com Sérgio Moro. Nesta semana, o presidente já havia se desencontrado com as ideias defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao afirmar que poderia apoiar a proposta de flexibilização da regra do teto de gastos.

Mesmo que tenha desistido da ideia na manhã seguinte e negue que haja qualquer ruído nah2pokerrelação com Moro, esses episódios não são a primeira vez que Bolsonaro se mostra desalinhado comh2pokerequipe. Abaixo, o Estado relembra outras vezesh2pokerque ministros e membros do governo tiveram posicionamento contrários aos do presidente:

Publicidade

h2poker

Paulo Guedes, ministro da Economia:

Apesar de ter voltado atrás menos de 24h após ter dito que apoia a alteração no teto de gastos e realinhado seu discurso ao de Paulo Guedes, o presidente já discordou do ministro quando este afirmou que pretendia lançar um novo imposto nos moldes da extinta CPMF. Aindah2poker2018, durante a campanha, Bolsonaro tinha afirmadoh2pokeroposição à medida: "Chega de impostos é o nosso lema!", disse.

No último dia 19, Bolsonaro foi enfático sobreh2pokerposição durante um café da manhã com jornalistas: "CPMF de volta, não". Dois dias depois, Guedes reafirmouh2pokerintenção de lançar o novo imposto nesses parâmetros e, na manhã seguinte, o presidente já havia cedido às vontades do ministro da Economia e admitido que iria cogitar a proposta.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil 6/5/2019 / Estadão

Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública:

Paralelamente aos embates com Guedes, Bolsonaro tem trocado indiretas com Moro sobre seu poder de decisãoh2pokerescolher o novo diretor-geral da Polícia Federal. Enquanto o ministro reforçah2pokerindicação de Maurício Freixo para o cargo, o presidente faz questão de frisar, repetidas vezes, que "quem manda" é ele.

Nesta terça, o presidente afirmou,h2pokerentrevista à Folha de S. Paulo, que "está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar (o diretor-geral, Maurício Valeixo) quando quiser". Na corporação, a demissão já é encarada como certa, enquanto o ministro tentou se esquivar do assunto duranteh2pokerúltima aparição. Na semana passada, ele e o presidente tiveram uma "conversa áspera" que quase resultouh2pokerum pedido de demissão por parte do ex-juiz.

Publicidade
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil (17/6/2019) / Estadão

Tereza Cristina, ministra da Agricultura:

Depois de representar o Brasil nas últimas articulações para o acordo entre Mercosul e União Europeia, Tereza Cristina preocupou-se com o efeito que os incêndios na Amazônia teriam sobre as negociações entre os blocos econômicos e sobre o agronegócio. Nos bastidores, ela demonstrou insatisfação com o posicionamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que refletia as visões do próprio presidente.

Apesar do desconforto e de ter dito que Salles era "pouco maleável", Cristina engrossou o coro do colega e de Bolsonaro, voltando seus esforços para as críticas ao posicionamento de Emmanuel Macron, presidente da França.

Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações:

Um dos ministros mais "escondidos" da administração atual, Marcos Pontes protagonizou um desconforto com o presidente no início deste mês ao afirmar que os Correios não seriam privatizados, minutos antes de Bolsonaro ter confirmado a venda da estatal.

Aindah2pokermarço, Salim Mattar, secretário de desestatização já havia demonstrado frustração com as políticas do governo nessa área, afirmando que o ministro também "não quer privatizar nenhuma das estatais sob seu guarda-chuva". No fim, Pontes acabou "cedendo" os Correios, assim como a Ceitec e a Telebrás.

Publicidade

Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil:

Apesar de se mostrar alinhado com as decisões do Palácio do Planalto, a relação de Onyx Lorenzoni com Bolsonaro passou por um estremecimentoh2pokerjunho. Nos bastidores, o presidente teria se queixado que o ministro fazia o "jogo" do Legislativo, graças àh2pokeraproximação com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A preocupação de Bolsonaro seria passar a impressão de que o governo teria aceitado o "toma lá, dá cá" da "velha política". Na mesma semana, ele afirmou que o Congresso tinha "superpoderes" e queria "deixá-lo como rainha da Inglaterra".

Hamilton Mourão, vice-presidente:

Hoje completamente alinhado às falas do presidente, Mourão já chegou a criticar uma das principais bandeiras do governo Bolsonaro. Em janeiro, ele afirmouh2pokerentrevista à Rádio Gaúcha que não via a flexibilização do porte de armas "como uma medida de combate à violência".

Esse não foi o único ponto de discordância entre o presidente e seu vice. Ao jornal O Globo, Mourão também afirmou que o aborto seria uma decisão da mulher. A fala foi contra o discurso de Bolsonaro e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ambos contra a descriminalização da prática.

Publicidade

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria Geral:

Exonerado com apenas 48 dias de governo, Bebianno esteve envolvido nos esquemas de candidaturas laranjas do PSL durante as eleições de 2018 e ainda se desentendeu com Carlos Bolsonaro, a quem atribuiu a culpa pelah2pokerdemissão.

Ainda assim, o atrito mais direto entre Bebianno e o presidente surgiu quando o ex-ministro resolveu se encontrar com Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, o que não foi visto com bons olhos por Bolsonaro.


Fontes de referência

  1. br betano foguete
  2. máquina caça níqueis
  3. cbet demo

    1. TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se