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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se manifestar depois que novas trocas de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato foram reveladas, na noite de ontem, pelo site The Intercept Brasil. Em nota, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins dizem que as novas mensagens, "além de afastar qualquer dúvida de que o ex-juiz Sérgio Moro jamais teve um olhar imparcialbet 365 f1relação a Lula, mostram o patrocínio estatal de uma perseguição pessoal e profissional, respectivamente, ao ex-presidente e aos advogados por ele constituídos".
"É estarrecedor constatar que o juiz da causa, após auxiliar os procuradores da Lava Jato a construir uma acusação artificial contra Lula, os tenha orientado a desconstruir a atuação da defesa técnica do ex-Presidente e a própria defesa pessoal por ele realizada durante seu interrogatório (10/05/2017)", afirmam na nota os advogados de Lula.
PublicidadeDe acordo com as supostas mensagens publicadas ontem, o ex-juiz federal pediu aos procuradoresbet 365 f1Curitiba (PR) que divulgassem uma nota à imprensa para responder ao que chamou de "showzinho" da defesa do ex-presidente Lula e apontar "contradições" do petista, após o depoimento prestado por ele no caso do tríplex do Guarujá (SP).
O pedido, de acordo com o site, foi feito por Moro ao então procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima na noite do dia 10 de maio de 2017 — mesmo dia do depoimento prestado por Lula. O vídeo da audiência foi divulgado por decisão do próprio Moro, então magistrado da 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná.
Os supostos diálogos, que envolvem também mensagens do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF)bet 365 f1Curitiba, mostram que os procuradores acataram a sugestão do atual ministro para tirar o foco de Moro e protegê-lo. Segundo o site, as conversas ocorreram por meio do aplicativo Telegram e foram enviadas por fonte anônima.
"É inimaginável dentro de um Estado de Direito que o Estado-juiz e o Estado-acusador se unambet 365 f1um bloco monolítico para atacar o acusado e seus advogados com o objetivo de impor condenações a pessoa que sabem não ter praticado qualquer crime", continuam a defesa de Lula na nota publicada neste sábado.
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