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Não é verdade que o site Metrópoles e o jornal inglês The Guardian publicaram fotos de indígenas venezuelanos com desnutrição e os identificaram como yanomamis brasileiros para forjar uma crise, como alegam posts nas redes sociais. As duas fotos citadas — uma que mostra um homem deitadojogo da roleta como ganharuma maca e outra que retrata crianças sentadas no chão ao redor de panelas — de fato foram registradasjogo da roleta como ganharRoraima recentemente e mostram a crise sanitária que atinge o território Yanomami.
Posts que descontextualizam as imagens circulam principalmente no Facebook, onde já foram compartilhados mais de 1.000 vezes. O conteúdo também tem sido disseminado pelo WhatsApp (fale com a Fátima), plataformajogo da roleta como ganharque não é possível estimar o alcance.
Imprensa internacional desmente Lula. Guardian acusa ex-presidente brasileiro Bolsonaro de 'genocídio' indigenista - com uma foto de venezuelano.
Publicações nas redes sociais enganam ao sugerir que o jornal inglês The Guardian teria publicado uma foto de um indígena venezuelano para forjar uma crise do povo yanomami no Brasil e associá-la ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de genocídio segundo reportagem da última segunda-feira (23).
Ao contrário do que dizem os posts, a imagem veiculada pelo jornal inglês retrata um indígena brasileiro deitadojogo da roleta como ganharuma maca, divulgada à imprensa pelo Condisi-YY (Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuana), que confirmou a informação ao Aos Fatos.
O presidente do conselho, Júnior Hekurari Yanomami, informou que a foto foi registrada na cidade de Alto Alegre (RR), dentro da Terra Indígena Yanomami.
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Fome. Equipe médica atende indígenajogo da roleta como ganharestado crítico de desnutriçãojogo da roleta como ganharterritório Yanomami (Reprodução/G1)
Elementos presentes na imagem desmentem a versão de que a cena teria sido registrada na Venezuela: é possível ver os logotipos do SUS (Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nas roupas dos agentes de saúde presentes no local.
Essa imagem do Metrópoles, pode-se notar que o uniforme do profissional é da assistência PAN AMERICANA, que não atua no Brasil. Essa foto é na VENEZUELA.
Também circula descontextualizada uma foto que mostra um agente da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) perto de crianças yanomamis. A imagem foi registradajogo da roleta como ganharRoraima, é de autoria de Antônio Alvarado e foi divulgada pela pela associação yanomami Urihi (veja abaixo). Em seu Instagram, Alvarado publicou outras fotos da missão de combate à desassistência dos povos yanomamis na região de Surucucu,jogo da roleta como ganharRoraima.
Crianças. Imagem de crianças se alimentando foi registrada na região de Surucucu,jogo da roleta como ganharRoraima (Reprodução/UOL)
As publicações checadas ainda enganam ao dizer que a Opas não atua no Brasil. A organização é uma das parceiras na missão do Ministério da Saúde na região Yanomami, que teve início no dia 16 de janeiro. Participam também da ação a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a UFRR (Universidade Federal de Roraima), além de associações indígenas e órgãos dos ministérios dos Povos Indígenas e da Defesa.
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O homem que aparece com um colete da organização na foto é o médico brasileiro e pesquisador da Fiocruz André Siqueira, que foi enviado ao local pela Opas. Em entrevista à BBC Brasil, ele disse que ficou uma semana no polo-base Surucucu,jogo da roleta como ganharRoraima, mas atendeu outras comunidades da região. Outras fotos da mesma ocasião foram publicadas pela Urihijogo da roleta como ganharseu Instagram oficial.
Após a declaração de emergência sanitária pelo Ministério da Saúde, publicações nas redes sociais saíramjogo da roleta como ganhardefesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para dizer que os indígenas seriam oriundos da Venezuela e vieram ao Brasiljogo da roleta como ganharbusca de ajuda. A tese foi negada pelo órgão e vai contra as denúncias que ocorrem há anos na terra indígena localizada entre Roraima e Amazonas e que envolvem invasões de terras e destruição da floresta por meio do garimpo ilegal.
A falsa alegação também foi desmentida pela Agência Lupa.