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O procurador da República Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, disse hoje (8) que o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 foi vazado pelo próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), ao ter usado o mesmo tema que apareceu7games https apkprova falsa divulgada às vésperas do exame de 2015.
A avaliação do procurador embasa a ação apresentada ontem (7) pelo MPF à Justiça Federal questionando a redação do Enem, aplicada no último domingo. O tema proposto aos estudantes para o texto foi: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". Na ação, Costa Filho pede a suspensão da validade jurídica da prova até o julgamento do mérito.
Publicidade"Se quiserem chamar isso de vazamento ou vício por falta de ineditismo é a mesma coisa, mas a responsabilidade é do Inep e do MEC (Ministério da Educação]) Repetindo o mesmo tema passado, houve comprometimento da isonomia entre os candidatos. Muitos colégios passaram o ano todo treinando esse tema e era natural que o fizessem, porque seria um tema possível. Na medida7games https apkque isso acontece, há essa responsabilidade objetiva (por parte do MEC e do Inep). O vazamento foi oficial", disse Costa Filho7games https apkentrevista coletiva nesta terça-feira na sede do MPF/CE,7games https apkFortaleza.
Resposta do Inep
Em nota divulgada ontem (7), o Inep classificou a semelhança entre a prova de redação do Enem deste ano e a da prova falsa no ano passado como "tentativa de tumultuar" a aplicação do exame.
De acordo com o instituto, os dois temas são diferentes porque, na prova falsa, o tema abordava a intolerância religiosa no século 21. Além disso, são veiculadas todos os anos provas falsas com temas relevantes que mantém uma relação com o que pode ser proposto7games https apkredações do Enem, segundo o Inep.
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