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A Universidade de São Paulo (USP) está entre as 20 instituições de ensino do mundo que mais produziram conhecimento científico sobre a covid-19. Foram mais de 3 mil publicações - algumas saíram nas melhores revistas científicas do mundo, como Science, Nature e The Lancet. "Ninguém poderia prever uma pandemia que causaria um trauma tão profundo. Só conseguimos responder de forma importante e com contribuições significativas porque temos uma pós-graduação robusta, com pesquisadores excepcionais e programas bem estruturados", afirma Marcio de Castro Silva Filho, pró-reitor de pós-graduação da USP.
Diante de uma situação que afetou a saúde, a economia, a política e as relações sociais, todas as áreas do conhecimento da universidade foram envolvidas na produção de conhecimento científico, grande parte construída de forma interdisciplinar. "Na sociedade do conhecimento, as universidades têm um papel muito significativobet c365apontar soluções", completa o pró-reitor de pós-graduação.
PublicidadeO arrefecimento da pandemia não significa diminuir o ritmo. Recentemente, a USP teve quatro projetos selecionados no edital do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) - Impactos da Pandemia. O edital é da Capes, órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelos programas de pós-graduação e bolsas de pesquisa. "Atendemos à necessidade de sintonizar a pesquisa com a realidade. No caso deste edital relacionado à covid-19, os projetos contemplam a área de saúde, mas também política pública, adoecimento social, recuperação de aprendizagem, organização de espaços públicos, entre outros tantos temas", afirma a presidente da Capes, Cláudia Queda de Toledo.
No total, a Capes selecionou 40 projetos de 22 instituições de ensino, de forma a contemplar todas as áreas do conhecimento e as pesquisas desenvolvidas nas cinco regiões do País. Na soma, são 676 pesquisadores envolvidos.
A Federal do ABC, tambémbet c365São Paulo, teve um projeto contemplado no edital. O tema é "Pandemia e Resiliência: o antes e o depois na política e nas políticas públicas locais" e será coordenado pela professora Vanessa Elias de Oliveira, com participação de outros pesquisadores pertencentes a UfABC, Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Vamos pesquisar quais são as características institucionais dos municípios que conseguiram enfrentar melhor a pandemia", explica Vanessa.
Serão três etapas: na primeira, será estabelecido cientificamente um olhar geral sobre a capacidade estrutural e de gestão dos municípios que conseguiram responder melhor à pandemia. Em uma segunda fase, deve acontecer uma investigação das ações. Por fim, haverá entrevistasbet c365profundidade com os gestores das cidades que tiveram mais êxito.
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