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A decisão tomada pelo Centrão de apoiar Geraldo Alckmin fez com que seus adversários na corrida presidencial dessem uma freada de arrumação para elaborar novas estratégias de campanha. Há um consenso que o cenário político mudou muito com o acordo. O tucano ainda patina nas pesquisas, mas, com o acordo fechado, passa a dispor de muito tempo de propaganda eleitoral na televisão e ganha palanques fortes espalhados por todo o País.
Há dois tipos de reaçãoapostas de futebol hojecurso. A primeira envolve os partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSB, PSOL e PDT), que voltaram a conversar para discutir a possibilidade de elaborar uma tática de ação comum contra Alckmin e seu novo blocão de apoio.
PublicidadeCiro Gomes sonhaapostas de futebol hojeatrair todos esses partidosapostas de futebol hojetorno deapostas de futebol hojecandidatura para formar uma espécie de Esquerdão, depois de ver fracassarapostas de futebol hojenegociação para atrair o Centrão para o seu lado. Fez afagos públicosapostas de futebol hojeLula,apostas de futebol hojebusca de uma reciprocidade, mas sabe que é quase impossível trazer o PT para esse movimento. Negocia, porém, para que, pelo menos, o PSB e PCdoB venham. Do contrário,apostas de futebol hojecampanha perderá muita musculatura.
O PT age de forma semelhante, também apostando num Esquerdão. Assim, já ofereceram ao PSB e PCdoB a vaga de vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente. O problema é que Lula está preso e inelegível. E, apesar de todos os discursos contrários, ninguém parece disposto a se arriscar numa campanha que corre o risco de ser derrubada pelo TSE. A menos que o PT garanta que vá apoiar o vice de outro partido caso a inelegibilidade de Lula se confirme. E, aí, quem não topa são os petistas.
A segunda reação é dos candidatos outsiders. Jair Bolsonaro vai continuar apostando na força da internet, onde seus aliados já começaram a adotar a estratégia de carimbar negativamente o acordo feito por Alckmin com o Centrão. "Você concorda pagar para dar continuidade a tudo que estamos passando? Se sim, ok! A escolha é sua: Alckmin já está distribuindo cargos para o Centrão", postou Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável, dando o tom nas suas redes sociais.
Desqualificar o acordo e mostrar que muitos dos seus participantes estão sendo investigados na Operação Lava Jato ou foram condenados pelo Mensalão (caso de Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson) também será repetido frequentemente pelos aliados de Bolsonaro.
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