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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, recebeu nesta segunda-feira, dia 10, uma comitiva de pastores evangélicos e influenciadores de direita e do meio gospel para traçar uma estratégia concentrada de campanha no Nordeste. O encontro ocorreu a portas fechadas no Palácio da Alvorada. Na última semana antes do segundo turno, eles vão promover uma blitz por capitais da região, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste como favorito e liderou a votação no primeiro turno.
O foco agora do comitê do presidente são os eleitores jovens. A caravana gospel vai rodar os Estados entre 20 e 26 de outubro. Ela foi batizada de "Juventude pelo Brasil". O roteiro dos influenciados bolsonaristas prevê passagemapostas esportivas resultadoscapitais como Salvador (BA), Maceió (AL), Aracaju (SE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Fortaleza (CE).
Publicidade"Vamos rodar o Nordeste inteiro para a gente virar os votos dos jovens", disse o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG), o mais votado do País, ligado à Igreja Batista da Lagoinha. "Vamos virar esse jogo."
Nikolas Ferreira voou ao encontro de Bolsonaro ao lado do pastor André Valadão, um dos líderes da Lagoinha, num jatinho privativo. Eles encontraram-seapostas esportivas resultadosBrasília com o bispo J.B. Carvalho, da igreja Comunidade das Nações, que sentou-se ao lado do presidente durante a reunião no Alvorada. "Tem que votar certo, senão você não é crente, não", disse Valadão. "É tempo de se posicionar, temos tudo a perder."
O encontro discutiu ideias e comparações, que vão passar por temas como preço de combustíveis, da carne e também pautas morais como drogas e a liberdade, mote da campanha à reeleição. "É só ver os valores que ele (Bolsonaro) defende e os que o bonitinho que faz o L defende", disse o influenciador e deputado estadual eleito no Rio Thiago Gagliasso (PL).
Na semana passada, Bolsonaro associou a ampla vantagem do ex-presidente Lula no Nordeste ao analfabetismo. Apoiadores do presidente fizeram circular nas redes sociais uma série de manifestações de tom xenofóbico, associando o voto de eleitores da região a pessoas pobres ou sem instrução educacional.
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