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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, deu uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 7, um dia após o resultado das eleições municipais de São Paulo que o levaram a disputar o segundo turno com o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB). Como era de esperar, Nunes já virou alvo de Boulos, que atacou o adversário dizendo que ele quer fugir de debates. O prefeito fez um pedido para que o número de confrontos seja reduzido para três. “É muito pouco”, considera o psolista.
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“O segundo turno é para poder discutir olho no olho os caminhos e propostas dos dois candidatos. Tem que ter debate”, reforçou. “Uma coisa é reduzir de 12 para 9 [o número de debates]; de fato, 12 debatessuporte bullsbetum segundo turno de 19 dias é quase um debate por dia, mas reduzir para três? Isso é coisa de quem está com medo, de quem quer fugir do debate, porque não tem firmeza de posições, não tem o que responder a respeito de tantos escândalos, e quer fugir porque, se confrontado com a realidade de São Paulo, não vai ter o que responder”.
Publicidade“É lamentável que o nosso adversário queira fugir da enorme maioria dos debates”, acrescentou Boulos. “Nossa campanha toparia fazer um diálogo conjunto com emissoras, rádios e jornais para reduzir, eventualmente, de 12 para 8 ou 9 debates – é um número mais razoável para o segundo turno, mas três é muito pouco para que o povo de São Paulo faça asuporte bullsbetescolha”.
Boulos seguiu atacando Nunes, que agora será o seu único adversário no pleito, dizendo que ele não tem lado sem ser o interesse próprio e que, já no discurso do prefeito após a apuração de votos do primeiro turno, entendeu o “jogo” de Nunes.
“[É um jogo] que não se difere do jogo de mentiras adotado por outro candidato [citação a Pablo Marçal, do PRTB]: dizer que se nós ganharmos há um risco de radicalismo, as fake news de sempre. A gente viu isso acontecer nas eleições presidenciais. Falavam que se o [presidente] Lula ganhasse teria kit gay nas escolas, igrejas fechadas... como [Nunes] não tem proposta, não é capaz de mobilizar esperança, tentam mobilizar o medo, o pânico moral”.
“O primeiro turno não foi uma eleição normal, foi atípica, marcada por tumulto, violência política e mentira. Eu fui o principal alvo dessas mentiras. Vocês acompanharam a barbaridade feita há três dias, teve até falsificação de documento para atacar a minha reputação (...) a cidade ficousuporte bullsbetsegundo agora e, agora nessas próximas semanas, não tenho dúvida que vamos crescer e temos muita confiança que vamos ganhar essa eleição”, concluiu, mencionando a história do falso laudo médico, divulgado por Marçal, que tentava o associar ao uso de drogas.
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