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A proximidade do dia da votação leva os candidatos à Prefeitura de São Paulo a repensar suas estratégias, ajustar programas de TV e mudar seus alvos preferenciais. Prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB) tenta se proteger dos ataques dos concorrentes e de denúncias contra seu vice com um comercial na TVslot grupque pede para o eleitor não dar atenção a "ataques sujos". Celso Russomanno (Republicanos), que vem perdendo espaço na preferência do eleitor, segundo pesquisas de intenção de voto, mira, agora, quem pode tirá-lo de um eventual segundo turno.
Depois de tirar citação ao presidente Jair Bolsonaro do jingle de campanha, Russomanno deve atacar Guilherme Boulos (PSOL), que aparece numericamente na terceira colocação. O líder do MTST atingiu esse patamar com intenção de votos de jovens, com menos de 24 anos, e dos mais escolarizados. Nos próximos 15 dias, ele deverá se dedicar a aumentarslot gruppresença na periferia. Já Márcio França (PSB) mantém o plano de apostar no voto anti-Doria, quando concorreu ao governo do Estado, embora também deva usar entrevistas para atacar Boulos.
PublicidadeA campanha de Covas tem dito que não tem interesse de nacionalizar a campanha. A sabatina do Estadão,slot grup15 de outubro, foi um dos poucos momentosslot grupque o prefeito mencionou o presidente Jair Bolsonaro, ao dizer que o chefe do Executivo "virou as costas para São Paulo" e reduziu repasses federais. Pressionado por denúncias contra seu vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB), o tucano começou a aparecer ontemslot grupum comercial de TV que diz: "O jogo sujo vai começar e os ataques vão aparecer. Vamos deixar a raiva de lado".
Como mostrou o Estadão, a família de Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas com a Prefeitura para prestação de serviços sem licitação no ano passado. Pesquisas internas do PSDB têm mostrado, segundo a equipe de Covas, que os ataques de Russomanno e França não surtiram efeito até agora. Ambos o chamaram de "Bruno Doria" e tentam ligá-lo ao governador João Doria. Segundo pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão de 15 de outubro, 42% dos entrevistados consideram a gestão no Estado como ruim ou péssima.
Por ora, não há previsão de usar nas redes sociais ou rádio declarações de Doria, da ex-prefeita Marta Suplicy ou do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Russomanno deve continuar a explorar o vínculo entre o governador e o prefeito. Mas a campanha vai mirar tambémslot grupBoulos. "Vamos mostrar que o Boulos do Chico Buarque não é o mesmo que aparece na TV", afirmou o marqueteiro Elsinho Mouco. O candidato oscilou para baixo no último levantamento do Ibope e teve uma queda de sete pontos na pesquisa Datafolha. Embora Bolsonaro tenha sumido do jingle, a campanha espera gravar uma participação de Bolsonaroslot grupum comercial na TV semana que vem, que terá três motes: construção de moradias, auxílio paulistano e auxílio saúde.
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