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Anunciada no último dia previsto para convenções partidárias, a decisão do deputado Celso Russomanno (Republicanos), vice-líder do governo Bolsonaro, de entrar na disputa pela prefeitura da capital surpreendeu os adversários e mudou o cenário traçado originalmente pelos candidatos. A desistência de Marcos da Costa (PTB), que será vice de Russomanno, foi uma articulação do diretório nacional petebista, que é liderado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, um aliado incondicional do presidente Jair Bolsonaro.
O PTB na capital tem apenas um vereador, mas é alinhado com o prefeito Bruno Covas (PSDB) e ocupava até ontem cargos na administração municipal - Subprefeitura de Guaianases e Secretaria de Turismo. No ano passado, Marcos da Costa, que é ex-presidente da OAB-SP, chegou a negociar seu ingresso no PSDB para disputar uma vaga de vereador. No início da pré-campanha, o presidente estadual do PTB, Campos Machado, havia negociado o apoio da sigla a Covas. O próprio Russomanno conversou com os tucanos sobre ser vice do prefeito.
PublicidadeFoi essa aproximação que levou os petebistas a lançarem Marcos da Costa para impedir o apoio ao tucano e ganhar tempo.
Na última terça-feira, Campos Machado disse ao Estadão que não havia "a menor possibilidade" de Marcos da Costa desistir da candidatura para apoiar Celso Russomanno e ser seu vice.
A entrada de uma chapa abertamente bolsonarista competitiva na disputa frustrou a estratégia do PSDB, de Covas, de evitar a polarização e manter o presidente da República fora do debate na busca pela reeleição. Segundo aliados de Márcio França (PSB), a estratégia de manter uma ponte com os bolsonaristas que buscam o voto útil anti-João Doria (PSDB) também foi prejudicada e empurrou o ex-governador para o campo da esquerda.
"A consolidação da candidatura de Russomanno foi surpreendente. Nos meios políticos diziam que ele não seria. Se tiver mesmo o apoio do Bolsonaro, Russomanno será um candidato competitivo. Para os outros candidatos, ele diminui os espaços para quem tentar, explícita ou implicitamente, flertar com Bolsonaro", disse o deputado Orlando Silva, candidato do PCdoB.
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