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BRASÍLIA - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou nesta segunda-feira, 28, que vai permanecer no PSDB e que vai renunciar ao cargo - o que abre caminho para que ele dispute as eleições deste ano. Ao não aceitar o convite feito pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, para concorrer à Presidência da República pelo partido, Leite procura evitar desgaste com a saída do PSDB após a derrota nas prévias para o governador de São Paulo, João Doria. O gaúcho foi orientado por uma ala contrária à pré-candidatura de Doria a ficar na legenda e se colocar como alternativa ao paulista. Essa possibilidade de reversão das prévias vem sendo tratada por Doria como uma tentativa de golpe.
"Não estou dando adeus, estou me apresentando ao País", disse Leiteslot 777 downloadentrevista coletiva na ala residencial do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. "Não se trata de um projeto pessoal, senão eu tinha escolhido um outro caminho que me foi oferecido."
PublicidadeCercado de secretários, o governador evitou declarar se ainda pretende ser candidato ao Planalto ou se vai concorrer a outro cargoslot 777 downloadoutubro.
Liderado pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o grupo que faz oposição interna a Doria acredita que pode reverter o resultado das prévias na convenção do partido,slot 777 downloadjunho.
A decisão sobre não migrar para o PSD foi comunicada no domingoslot 777 downloadum telefonema a Kassab. Antes do anúncio, Leite também ligou para Doria e disse que vai respeitar o resultado da eleição interna. Conforme apurou a reportagem, o gaúcho, porém, alegou "não poder controlar o movimento de outros". "(Leite) tomou a decisão certa ao ficar no partido. É a melhor decisão que um democrata pode ter", afirmou Doria ao Estadão.
Apesar do tom conciliador, o governador de São Paulo considera as prévias irrevogáveis e seu grupo está preparado para um "segundo turno" da disputa interna. A estratégia de aliados de Doria é carimbar a ala dissidente do PSDB - da qual fazem parte Aécio, o ex-senador José Aníbal (SP), o ex-ministro Pimenta da Veiga (MG) e o senador Tasso Jereissati (CE) - como "golpista". "Só se revoga a democracia com um ato de força e autoritarismo", declarou o governador paulista.
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