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SÃO PAULO - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, classificou como "providência golpista" o acordo feito entre petistas e pessebistas para garantir a neutralidade do PSB na eleição nacional, que o isolou na disputa.
"Ninguém pode falar de golpe e praticar um golpe dessa natureza", disse o pedetista antes de participar de um debate sobre sonegação fiscal e corrupção promovido pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco)h2 online pokerSão Paulo.
PublicidadeA frase é uma crítica às retiradas impostas pelos dois partidos das candidaturas da vereadora Marília Arraes (PT) ao governo de Pernambuco, onde Paulo Câmara (PSB) busca a reeleição, e do pessebista Marcio Lacerdah2 online pokerMinas, onde o petista Fernando Pimentel tentará novo mandato.
Ciro afirmou que o acordo é "um grosseiro equívoco" que prejudica todo o campo progressista na eleição com o "único objetivo de tirar segundos de TV" dah2 online pokercampanha. "Você sacrifica uma jovem promissora liderança de Pernambuco, sacrifica um candidato de Minas que tinha uma aliança imensa de forma traiçoeira. É uma completa facada pelas costas."
Sobre Marília, que insisteh2 online pokermanterh2 online pokercandidatura à revelia do partido, Ciro seguiu dizendo que foi uma "violência com uma jovem que está começando a vida" na política. "Para tirar segundos de mim, cortaram o pescoço de uma jovem pernambucana, politizada, neta do Miguel Arraes. Nunca vi coisa igual".
O pedetista também disse não saber o que fez para merecer um tratamento "tão desleal e tão traiçoeiro" por parte do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. "Esse comportamento (acordo) está na base moral da corrupção", afirmou. Ele ainda disse que o PT é "um dos grandes responsáveis pela tragédia brasileira" e que nunca quis o apoio petista.
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