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RIO - Se a operação contra Eduardo Paes (DEM), terça-feira, 8, abaloucbet aviaoimagem e colocoucbet aviaoxeque um favoritismo que antes era tido como certo, a desta quinta-feira, 10, contra Marcelo Crivella (Republicanos), torna o cenário para novembro ainda mais confuso. O prefeito, cuja estratégia tem sido a de ideologizar a campanha por meio da aproximação com a família Bolsonaro, também usa como recurso a vinculação da imagem do adversário a escândalos de corrupção - Paes era aliado e amigo do ex-governador Sérgio Cabral, condenado a 294 anos de prisão.
O candidato do DEM não vai sofrer grandes abalos para a formação decbet aviaoaliança, que deverá contar com partidos como PL (que indicou o vice, Nilton Caldeira), PSDB, Cidadania, Avante e PV. Para Crivella, no entanto, o escândalo recente pode custar a aproximação que vinha costurando com o rico PSL - que também foi cobiçado por Paes.
PublicidadeAlém do caso desta quinta, o prefeito está envolvido no escândalo conhecido como "Guardiões do Crivella", revelado pela TV Globo. Servidores da Prefeitura faziam "plantões" na porta de hospitais para impedir que a população denunciasse as más condições da Saúde durante a pandemia. O Ministério Público está investigando a história.
Há,cbet aviaomeio às articulações eleitorais, a probabilidade de partidos de direita com quadros ligados ao bolsonarismo buscarem uma alternativa a Crivella, a fim de cortejar o eleitorado que apoia Bolsonaro e não quer embarcar no projeto de reeleição do prefeito. Na última pesquisa Datafolha, ele era rejeitado por 72% da população. O PSL, com o deputado federal Luiz Lima, o PSD, com o também deputado Hugo Leal, e o PTB, da ex-deputada Cristiane Brasil, têm conversas nesse sentido - apesar de, publicamente, manterem o discurso de candidaturas próprias.
Com o contexto das operações desta semana, fala-se na política carioca que a maior beneficiária, num primeiro momento, é Martha Rocha, do PDT. Terceira colocada nas pesquisas, sempre beirando os 10%, a deputada estadual que foi a primeira mulher a chefiar a Polícia Civil do Rio é tida como uma postulante que pode surpreender. Para além do simbolismo ligado às funções que ocupou, a pedetista tem atuação marcante na Assembleia Legislativa, onde preside o Conselho de Ética e a comissão especial criada para apurar as irregularidades na Saúde durante a pandemia.
Para o cientista político Paulo Baía, da UFRJ, as operações recentes trazem o tema da corrupção de volta ao debate - ao contrário do que gostaria, por exemplo, Eduardo Paes, a quem interessa discutir a impopular gestão Crivellacbet aviaocomparação com os seus mandatos no passado. Nessa linha, além dos dois, os demais candidatos também têm a perder. Menos Martha.
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