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Pré-candidatos à Presidência da República nas eleições 2018 se posicionaram nesta quarta-feira, 4, sobre propostas que afetam o Supremo Tribunal Federal (STF), como o tempo de mandato e a forma de escolha dos ministros da Corte, durante debate organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),jet x bwinBrasília. Os presidenciáveis, de diferentes espectros ideológicos, fizeram críticas a recentes decisões do STF, numa reação ao que é considerado no meio político como "ativismo jurídico".
A pressão sobre o Supremo aumentou, nas últimas semanas, depois de uma série de decisões favoráveis a réus da Operação Lava Jato, tomadas pela Segunda Turma da Corte. No evento desta quarta-feira, os pré-candidatos ao Planalto também cobraram harmonia entre os Poderes e segurança jurídica.
PublicidadeUm dos líderes nas pesquisas de intenção de voto, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) propôs mudar a composição do Supremo. Bolsonaro afirmou que o STF tem legislado no lugar da Câmara e do Senado e que, se essa situação continuar, o País ficará "ingovernável". O parlamentar quer elevar de 11 para 21 o número de magistrados. "É um recado que estou dando: com esse Supremo, vai ficar ingovernável", afirmou.
Bolsonaro citou decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski, que proibiu a venda, sem autorização prévia do Legislativo, de ações de empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ou controladas - a questão poderá ser analisada pelo plenário da Corte, após o recesso do Judiciário. O questionamento na Nova Lei das Estatais foi feito por entidades representativas de funcionários públicos. "Será uma liminar ideológica? Acho que é mais ideológica, para garantir emprego dos companheiros que o indicaram para lá", disse o presidenciável.
O senador paranaense Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos à Presidência, afirmou que a indicação de ministros deve ser feita por meio de lista tríplice, seguindo critérios de meritocracia e atividades na carreira dos candidatos - atualmente, a indicação é prerrogativa do presidente da República e passa por votação no Senado.
Até 2022, o futuro presidente do País poderá indicar pelo menos dois ministros para o STF, porque Celso de Mello e Marco Aurélio Mello se aposentarão. Dias afirmou que a medida poderia "eliminar suspeições" que pairam sobre decisões dos ministros e que, atualmente, as leis são interpretadas "ao sabor de conveniências e circunstâncias" pelos magistrados.
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